capítulo 4

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POV S/n

Estou no colo do duque agora, Liya mesmo não gostando muito dele pelo que eu percebi me entregou ao meu inimigo de mão beijada

Wellinst - "por que ela está pedindo flores?" Pergunta-me olhando com uma expressão ilegível

Liya - "não sei, meu senhor, mas acho que ela gosta de flores"

S/n - 'eu não! Na minha vida passada eu vivia com alergia por causa delas... espero que não seja assim aqui também' penso e fecho a cara ao lembrar de tantas vezes que eu tive que tomar aquele remédio horrível 'mas o que eu não faço para ganhar reconhecimento da Imperatriz' penso me segurando para não revirar os olhos

Uma das empregadas sai da mansão e vem até a gente que está parado em frente a carruagem

??? - "aqui está" fala se curvando e estendendo as flores antes que Liya ou o duque pegue eu estendo um pouco meu corpo e estico meus braços gordinhos

S/n - 'espero que dê certo' penso pegando as flores e as abraçando como se fosse uma barra de ouro 'não posso deixar ninguém tocar nelas' penso e sinto um cheiro doce vindo das flores 'até que o cheiro não é tão ruim '

Duque - "bom... já que o buquê chegou é melhor as gente ir logo" fala entrando na carruagem

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A viagem toda o duque fica agarrado a mim me segurando do mesmo jeito que seguro o buquê, como se eu fosse algo preciso e começo que isso deixou o meu coração meio mole, pois em minha vida passada eu fui uma órfã que ninguém quis por ter um corpo esquelético e fraco, mas quando eu comecei a crescer e acabei sendo expulsa do orfanato acabei ganhando um emprego e logo consegui uma bolsa de estudos em Harvard por minha inteligência e meu QI alto, infelizmente tudo foi por água abaixo quando eu acabei pegando câncer no último ano e acabei morrendo antes de completar meus estudos

S/n - 'a vida é tão dura com quem não merece...' penso sentindo um sentimento de angústia invadir meu corpo ao lembrar do meu passado 'mas eu não posso deixar esses sentimentos invadirem meu corpo quando eu tenho algo tão importante para fazer' penso soltando um pequeno bocejo 'acho que não custa nada tirar uma rápida soneca' penso me aconchegando no peito do duque e caindo rapidamente no sono

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Acordo com um movimento estranho e quando abro os olhos percebo o duque saindo da carruagem comigo em seu colo

S/n - 'já chegamos?' penso ainda zonza pelo sono enquanto esfrego os olhos 'oh, meu Deus, ele nem me acordou! Isso pode arruinar a imagem que eu nem criei ainda! Que cobra venenosa que ele é' penso arrumando minha postura enquanto aperto meus braço em volta de sua roupa

Quando o duque sai da carruagem vejo uma fila de empregados se curvarem aonde nós passamos

S/n - 'acho que vai ser um pouco chato' antes que eu pudesse continuar reparo que o buquê não está mais nas minhas mãos 'ué' começo a me remexer no colo do duque em busca do buquê

Wellinst - "o que foi S/n?" Pergunta sussurrando no meu ouvido "está com fome?" Pensa confuso e logo eu nego com a cabeça "hmm... sono?" Nego novamente

S/n - "foo" falo levantando meus braço em sua direção fechando e abrindo a mão

Vejo o mesmo dar uma pequena risada e tirar as flores de trás de seu corpo

Wellinst - "isso?" Aceno com a cabeça rapidamente com um sorriso enorme "qual a palavrinha mágica?"

S/n - 'palavra mágica?... Ah!' olho pra ele e me seguro para não revirar os olhos "papa pô vao" vejo seus olhos escurecerem enquanto ele da um pequeno sorriso
(papai por favor)

Ele me entrega as flores e eu as agarro imediatamente logo um mordomo para em nossa frente

Mordomo - "um prazer lhe rever senhor Duque Wellinst" fala fazendo uma reverência "me acompanhe por favor, o imperador está a sua espera" o duque não diz nada e apenas segue o mordomo

S/n - 'espero do fundo do meu coração que Ryotaro esteja em seu quarto' penso com um mal pressentimento

Entramos na grande sala e vejo o imperador sentado em seu trono e ao lado da imperatriz que também está sentada em sua cadeira chique, mas meu sorriso caí ao ver que a pequena cadeira de Ryotaro estava ocupada pelo mesmo

S/n - 'ah, não' penso e sinto um frio passar pela minha espinha e solto um pequeno suspiro 'força! Você não vai ser vendida como escrava novamente! Você tem o seu pai ao seu lado! Você tem apenas 10 meses' meu pai faz uma pequena reverência e eu peço para ele me pôr no chão, mas me surpreendo ao ver ele ignorar meu pedido

Wellinst - "é um prazer lhe rever vossa alteza"

Imperador - "Wellinst você sabe que é meu amigo dês de pequeno não precisa de tanta formalidade me chame pelo nome... vejo também que trouxe sua pequena filha, confesso que ela é muito linda" fala colocando seus olhos em mim e vejo um olhar estranho neles

S/n - ele não foi com a minha cara? Vai cortar minha cabeça?' olho para ele com o peito estufado e solto a risada mais fofa que consigo, logo percebo os olhares estranhos em mim 'o coração da imperatriz tá na cara que eu já ganhei, já o imperador e o Ryotaro... me olham de forma estranha do mesmo jeito que meu me olha, mas parece que mais intenso'

Imperatriz - "vejo que ela está com um lindo arranjo de flores..." Fala sorrindo para mim enquanto seus olhos brilhavam e vejo o imperador dar um pequeno sorriso ao ver o olhar da imperatriz sobre mim

S/n - 'isso é a minha deixa!' penso animada "foo" a imperatriz mesmo sem intender o que eu disse solta uma leve risada. Começo a me mexer no colo do duque e ele me solta dando um pequeno suspiro e ando lentamente com o buquê na mão, quando chego na frente da imperatriz eu estendo o belo buquê pra ela "pá vothe" ( para você )falo e vejo seu olhar ficar igual o do imperador e do Ryotaro fazendo uma arrepio passar pelo meu corpo ' eles querem me matar? 'penso segurando o choro ' acho que fui muito precipitada'

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