Prólogo

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Ricky Evans

Prazer, sou Richard Evans, o menino prodígio, mas pode me chamar de Ricky.

Eu sou um garoto comum, pelo menos era o que eu pensava. Quando pequeno, amava fazer continhas de matemática enquanto ouvia música.

Minha mãe achava estranho, então me levou a um pediatra, onde me disseram que eu tinha uma inteligência acima do normal, ou seja, eu sou um garoto prodígio.

Eu sou de Veneza, na Itália, mas estava estudando em Paris, onde conheci uma linda garota chamada Julie. No momento, estou em um voo voltando para casa.

**1 ANO ATRÁS**

— Oi, amigo — disse Julie.

— Oi, Julie — respondi.

— Ricky, eu achei um lugar lindo — disse ela.

— Onde? — perguntei.

— A biblioteca — disse animada.

— Você nem gosta de lá — disse rindo e debochando.

— Sim, é verdade, mas temos que estudar para a sua última prova aqui em Paris — disse tentando me animar, mas estava triste.

**AGORA**

Eu me sinto um pouco culpado. Sabia que ela gostava de mim, mas não consegui dizer que a amava, e agora estamos distantes um do outro.

Cheguei tarde em casa, tomei um banho e fui dormir. Moro sozinho, tenho dezessete anos e este é meu último ano na escola.

Se eu quisesse, poderia ter me formado há cinco ou mais anos, mas escolhi ser alguém "normal" por doze anos, do primeiro ano do fundamental até o terceiro do ensino médio, sem contar a faculdade.

No dia seguinte, fui para a escola. Faz dois anos que não vejo meu melhor amigo, Luca, e ele não sabe que voltei.

Tomei um banho, coloquei o uniforme e corri o mais rápido que pude. Já na escola, vi um amigo de costas e corri até ele.

— Luca... — chamei, indo até ele.

— Ricky Evans, é você mesmo? — perguntou.

— Sim, voltei de Paris — respondi.

— Que coincidência, ela também veio de lá — disse ele.

Quais são as chances de ser a... Penso, sendo interrompido por ela...

— Ricky! — Julie disse, me abraçando.

— Julie, como você está? E por que está aqui? — perguntei.

— Meus pais se divorciaram, então vim para cá. Já que você estava aqui, encontrei o Luca e lembrei de quando você me mostrou uma foto dele. Ele me trouxe até aqui — explicou.

— Julie, você tem onde ficar? — Luca perguntou.

— Não — respondeu Julie.

— Já sei, vocês podem morar comigo, já que estou sozinho mesmo — disse animado.

— Como nos velhos tempos, né amigo? — disse Luca.

— Como assim velhos tempos? — perguntou Julie.

— Nós morávamos juntos — expliquei. — E eu tenho dois quartos sobrando.

Resumindo, Julie e Luca vão morar comigo. Em casa, começo a mexer em um projeto meu, chamado Time Line.

— O que é isso? — perguntou Luca.

— Conheça a... Time Line — disse.

— Time Line? — perguntou Julie.

— É um relógio que pega energia de buracos negros, criando uma onda de energia que, hipoteticamente, pode nos fazer viajar no tempo — disse, colocando o relógio no pulso.

— Mentira — disse Luca.

— Posso ver? — pediu Julie.

— Só cuidad... — fui interrompido por uma onda de energia temporal.

Julie, sem querer, trocou a frequência temporal do relógio, fazendo com que qualquer ser vivo a três metros de distância fosse teletransportado para outro lugar no tempo. Agora, não sabemos onde estamos, ou melhor, quando estamos.

ESTAMOS PERDIDOS NO TEMPO.

Continua...

546 palavras

Eu espero que vocês tenham gostado, e peço para votar e comentar para poder me ajudar, um beijo.

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