Conexões - 𝘖𝘯𝘦 𝘴𝘩𝘰𝘵

Guedes e Yuri

- Pagar caro -

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Guedes's pov:

Fim de jogo no Maracanã, uma derrota doída, afinal, pela primeira vez em uma boa sequência de jogos, nós tínhamos feito uma boa partida, tínhamos criado boas chances, mas muitas vezes, infelizmente, o futebol é injusto.

Uma das nossas chances mais perigosas foi em um passe perfeito meu para que Yuri fizesse o gol e ele não alcançou a bola, lance esse que nos fez brigar bastante em campo, talvez eu tenha pego pesado nas palavras que usei com ele, deduzo isso pois ele não olhou na minha cara em momento algum após o apito final.

Quando desci ao vestiário, o vi entrando em uma das cabines na área das duchas, ali era uma oportunidade perfeita que eu definitivamente não iria perder.

- O que você tá fazendo aqui? - ele perguntou com a expressão séria assim que me viu entrando e já fechando a porta.
- Shiuu, sem mais. - pousei meu indicador sobre seus lábios e o puxei pela cintura na minha direção.

Ele até tentou se soltar de mim, Yuri tinha um orgulho grande demais, era difícil ele voltar atrás e ceder pra mim com a gente estando de certa forma brigados, mas percebi ele relaxar o corpo aos poucos conforme sentia meus beijos lentos e molhados por seu pescoço.

- Você vai pagar caro por perder aquele gol, o preço vai ser alto, espero que saiba disso. - sussurrei em seu ouvido, tirando seu uniforme com cautela, passando minhas mãos em toques firmes por seu corpo.
- Qual preço é esse? Me conta, vai. - sua resposta saiu em um tom baixo e um pouco eufórico.
- Vai ter que aguentar ficar bem quietinho enquanto seu dono te fode, a não ser que queira todo mundo desse vestiário saber das coisas que a gente faz.

Ele sorriu mordendo o lábio ao ouvir a frase e logo livrou meu corpo daquele uniforme suado também, expondo a ele meu pênis já ereto e molhado naquele momento.
- Você bravo me dá um tesão do caralho. - disse assim que vi ele passar a língua entre os lábios com a cena.
- Pode ter certeza que aqui não é diferente. - sua frase me obrigou a olhar pra baixo, vendo que sua situação não era nada diferente da minha, ambos estavam ansiados por aquilo.

Sem perder tempo, o puxei para a ducha e liguei o chuveiro, o colocando de frente pra parede e, sem eu ao menos dizer nada, ele pareceu entender o recado, deduzi isso quando o vi se empinar na minha direção.

- Isso, é assim que eu gosto de te ter. - segurei firmemente em sua cintura e trouxe seu corpo pra mim, começando a pincelar meu membro por toda sua entrada, o que o fez gemer manhoso.
- Vai logo, Guedes..
- Quietinho agora. - sussurrei no seu ouvido ao mesmo momento em que lhe penetrei por completo em uma só estocada.

A cena dele mordendo os lábios se segurando ao máximo para não gemer foi o combustível suficiente que eu precisava para continuar com aquilo, comecei um vai e vem que aumentava de velocidade conforme suas reações, sempre que o via se acostumar com o ritmo, fazia questão de aumentar.

Eu sorria de satisfação ao ver todas as vezes que ele colocava a mão sobre a boca, fazendo com que somente eu conseguisse ouvir o som daqueles gemidos abafados que eram como música para meus ouvidos.
- Porra, amor!!..
- Gostoso do caralho. - murmurei com a voz completamente rouca de prazer em seu ouvido assim que ouvi alguns barulhos vindo lá de fora, lhe dando uma estocada mais funda que as anteriores, propositalmente atingindo sua próstata.
- Filho da puta!.. - ele murmurou num tom um pouco mais alto, me deixando sentir seu corpo fraquejando nas minhas mãos.
- Amo quando eu consigo chegar aqui. - disse sorrindo em um tom de completa satisfação.

Tenho certeza que quem quer que fosse que estivesse passando ali fora ouviu aquele gemido, pude deduzir isso quando ouvi passos rápidos na direção contrária da nossa cabine.

Mas no momento que estávamos o nível de tesão e prazer era tanto que nenhum dos dois pareceu se importar muito, então, eu dei sequência a aqueles movimentos, maltratando sua próstata com vontade, soltando gemidos roucos e sofridos de prazer em seu ouvido todas as vezes que suas paredes internas comprimiam meu membro.

- É gostoso assim.. é, meu amor? - perguntava enquanto fazia nossos corpos se chocarem entre uma estocada e outra, fazendo com que o barulho ecoasse toda cabine.
- É.. é muito gostoso.. - ele me respondia entre delírios de prazer, começando a tocar seu próprio pênis.
- Não, não. Hoje você vai gozar só com meu pau entrando e saindo de você. - retirei sua mão dali e prendi atrás de suas costas juntamente da outra.
- Então não para.. seu filha da puta!..Eu tô quase gozando..

Dei apenas algumas estocadas até ver a cena de seu sêmen sendo despejado pela parede, o fazendo soltar um gemido longo com meu nome.
- Aahh, Guedes.. que delícia!!
- Agora eu só vou parar se você me pedir. - levei uma das mãos para sua bunda e apertei firme ali, sem parar o vai e vem.

Suas pernas começaram a tremer e sua respiração estava completamente desregulada, eu estava amando ver a maneira como ele estava entregue.
- Eu não aguento mais.. - ele murmurou entre um fio de voz.
- Então pede, Yuri.. pede que eu paro.
- Para, Guedes.. por favor.. por favor!!

Sorri ao ouvir aquilo e foram apenas mais algumas estocadas até que eu me me desfazer por completo dentro dele, sentindo seu corpo relaxar e ele gemer em satisfação.

Fui saindo lentamente de dentro dele e o ajudei a se virar de frente pra mim, depositando um selinho demorado em seus lábios.
- Não ache que foi porque a gente transou que eu não estou mais bravo com você, viu?
- Uhum, até parece.

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