Capítulo 9

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Pov: S/n 

Trrrrrim, trrrrrrim! Trrrrrrrim, trrrrrrrrim!

_Acordo com meu celular vibrando, desligo o despertador vendo que são 6:50, minha cabeça está explodindo, sento na cama amarrando meu cabelo de qualquer jeito, esfrego meus olhos e assim que os abro percebo que estou em um lugar desconhecido, começo a olhar em volta me lembrando do garoto loiro da balada segurando em meus braços com força. Assim que vejo Tom na porta do banheiro escovando seus dentes me sinto levemente aliviada. 

_Onde estou? - pergunto desesperada acompanhando Tom caminhando em minha direção com uma toalha em sua cintura, não pude deixar de reparar em seu corpo definido, e nossa, não me lembrava que ele era tão alto, quando volto meus olhos para seu rosto, Tom me olhava com um sorriso ladino enquanto passava a lingua em seu piercing, meus pensamentos são interrompidos por sua voz grave de respondendo minha pergunta.

_Você está em um hotel - ele responde ainda me olhando, fico constrangida então me levanto da cama olhando para baixo para cortar o contato visual que exalava tensão, percebo que estou com a roupa dele, não me lembro de ter feito nada, apenas flachbacks da noite passada, oq faz com que eu fique cada vez mais incomodada e estressada.

_Suas roupas estão na segunda gaveta - ele fala apontando para a cômoda.

_Oq aconteceu ontem? - pergunto olhando para meus pés com medo da resposta.

_Oq vc acha que rolou? - ele sorri malicioso passando a mão em seu corpo semi nu, me encarando com os olhos cerrados. Isso realmente me tirou do sério, não estou acreditando que perdi minha virgindade com um cara que mal conhece e ao menos me lembro de como foi, meu sangue começa a ferver de tanta raiva.

_Porra! - penso alto sem nem me dar conta que o palavrão saiu em voz alta.

_Hey, relaxa, não aconteceu nada estava apenas brincando, vc precisava ver sua cara - ele fala zombando da minha cara, oq a essa altura do campeonato com toda essa confusão mental e tensão foi a gota d'água pra mim, me estressei.

_Qual é o seu problema? - esbravejo, pegando minhas coisas pra ir embora desse quarto de hotel.

_Vai se foder - ele responde.

_Pq vc me trouxe para o seu quarto? vc sabia que eu estava bêbada! - falo alterando meu tom de voz para que ele perceba minha indignação com sua atitude. Não vou ser hipócrita, Tom é realmente lindo, mas não faz o meu tipo, não gosto de caras mulherengos, não curto a sensação de ser "só mais uma".

_OUW OUW OUW, vc n está supondo que te usei né? vc é realmente maluca! - ele fala aumentando o Tom de sua voz, fazendo com que eu me estresse ainda mais.

_Supondo? EU ESTAVA COMPLETAMENTE BEBADA! - grito para demonstrar minha indignação por não ter consentido com seja lá oq rolou dentro dessas quatro paredes.

_ VC ENCHEU O SEU CU DE CACHAÇA SOZINHA, ME LIGOU 3 DA MANHÃ IGUAL UMA PUTA SEM CASA ME PEDINDO PRA TE BUSCAR NA PORRA DA PORTA DE UMA BALADA, E VEM FALAR QUE TE USEI? VC É UMA FILHA DA PUTA MESMO!  - ele berra indignado, essas palavras palavras ecoam como trovão em minha mente, me senti mal por não ter escutado a versão dele de como tudo aconteceu, me sinto constrangida, ainda mais confusa e minha dor de cabeça triplicou.

_Sai do meu quarto, pefa as suas coisas e vaza do meu quarto, AGORA! - Ele ordena. E assim faço, saio pela porta ele a bate com tanta força que pensei ter quebrado, vou em direção a sala e tem um garoto emo com os cabelos bagunçados e um sorriso simpático sentado me olhando.

_Bom dia! - diz o garoto sorrindo e se levantando pra me cumprimentar.

_Bom dia! - respondo com desanimo em minha voz e um sorriso forçado.

_Me chamo Bill, prazer. - ele me abraça de forma reconfortante e amigavel.

_Prazer Bill, me chamo S/n, o prazer é meu - respondo.

_E então, precisa de uma carona? - ele pergunta sorrindo e pegando a chave de seu carro.

_Não, obrigada, n quero incomodar - agradeço!

_Que isso, estou de saída, vamos! te deixo em casa! - ele fala andando em direção a porta abrindo para que eu saísse.

_Agradeço e sigo o garoto até a garagem de seu carro, estava ventando muito ent Bill abre o porta malas tirando um moletom gigante me entregando e dizendo.

_Toma, está bem frio! - sorrio de forma simpática acenando com a cabeça em sinal de agradecimento. Assim que passo o moletom pela minha cabeça sinto o perfume amadeirado de Tom com uma mistura de menta e cigarro. Entro no carro de Bill sento e encosto minha cabeça no banco fechando meus olhos e respirando fundo.

_E então S/n, qual foi a da briga com o Tom? - me viro olhando para o garoto emo simpático e agr reparando bem, me lembra... não... não...
_Espera, Bill, vc e Tom são...

_Sim, gêmeos! - ele me corta me fazendo ficar boquiaberta.

_É vcs são muito iguais e ao mesmo tempo muito diferentes - ele me olha com o sorriso ladino igual ao de Tom fazendo com que eu revirasse os olhos por mais uma vez me lembrar dele.

_E aí? conta! 

_Não sei bem ao certo oq aconteceu, eu estava muito bebada e acordei no quarto com Tom e discutimos pq eu, meio que... Acusei ele de me usar, e não sei, a noite de ontem é apenas um grande borrão preto em minha memória. - falo encostando minha cabeça na porta do carro.

_Olha, meu irmão pode ser muitas coisas, mais mentiroso não é uma delas! conversa com ele quando a poeira baixar - ele sugere e eu aceno com a cabeça. Vejo que Bill parou em frente a uma cafeteria, desceu do carro, se debruçou sobre a janela e perguntou.

_E aí? Oq vai querer? 

_Um café puro sem açucar pfv - sorrio vendo ele se virar indo em direção ao estabelecimento.

_Volteiiiii! - diz ele animado me entregando meu café.

_Muito obg, como vc consegue ser gêmeo de alguém tão amargurado como Tom? - brinco com Bill, que ri do meu comentário.

_Eu devia ter enforcado ele com o cordão umbilical quando tive chance - Bill diz batendo a mão no volante finjindo estar frustrado. - Rimos juntos e então Bill me deixa em casa. Desço do carro, agradeço pela carona e trocamos número de telefone. Assim que viro de costas para entrar em casa, me lembro que estou com as roupas do Tom.

_ HEY BILL.  - grito e ele dá ré com seu carro - As roupas!!!

_Peço pra ele vir buscar depois - ele fala arrancando com o carro.

_Droga! Entro em casa a procura de Julia para contar tudo oq aconteceu, depois de um dia caótico só preciso deitar em seu colo e desabafar. Quando caminho em direção ao corredor com a intenção de encontrar minha amiga, um Japa só de cueca aparece.

_Oq Karalhos vc está fazendo na minha casa? E quem é vc? - falo colocando as mãos na frente do meu rosto e virando para que o garoto coloque um short.

...

Continua ...

Referencia de como é o Tanaka, vulgo: Japa

Referencia de como é o Tanaka, vulgo: Japa

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It's my life - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora