𝐏𝐚𝐬𝐭 𝐋𝐨𝐯𝐞 ― NEYMAR SE dispôs a abrir seu coração para o amor tão poucas vezes em sua vida que é possível contar nos dedos. Mas uma das primeiras vezes que isso aconteceu, o futebolista estava no auge de sua adolescência, ainda na época que...
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— Tá por aqui amanhã? — perguntou estacionando o carro em frente ao hotel que Luana estava hospedada
— Sim, mas tô com saudades de uma prainha — confessou — Adoro torar no sol com uma cervejinha.
— Já foi na praia daqui?
— Olha, posso cogitar a fazer coisas duvidosas, mas nunca vai me ver pagar um absurdo pra ver areia e água.
— Tá afim de ir? Tudo por minha conta —garantiu — Só de bobeira, sem maldade.
— Cê tá querendo me comer e não tá sabendo pedir, isso sim — diz e logo fecha os olhos, torcendo para que ele não tivesse prestado atenção — Pensei alto, acontece.
— Olha..
— Se terminar essa frase eu vou pular desse carro — o interrompeu
— Mas o carro tá desligado.
— Tá dizendo que não ligaria se eu me jogasse do carro só porque está parado? Cadê a consideração? Não se fazem mais homens românticos como antes!
— É óbvio que eu ligaria, preta. Só fiz uma observação — riu baixo — Mas e ai? Cê topa?
— Eu, você, dois filhos e um cachorro ou a praia? Olha, eu tenho dois gatos, eles não gostam de cachorro.
— Então um filho e dois cachorros, assim a briga vai ficar equilibrada — brincou — Vai me dizer que os nomes dos seus gatos são a Lady e a Gaga?
— Não, Lady Gaga é a égua. Meus bebês são o Munhoz e Mariano — sorriu — Infelizmente eles não cantam "Seu bombeiro"
—Cantam "Camaro amarelo"?
— Não, infelizmente só destroem meu sofá e ficando miando durante horas — ergueu os ombros
— Ainda não respondeu minha pergunta.
— Só de bobeira?
— Só de bobeira — repetiu
— Então já tô lá! — exclamou
—Bota teu número aí e a gente marca certinho, pelo Instagram é ruim — sorriu entregando o celular para Luana.
—Desculpinha esfarrapada, viu? Só vou te dar um desconto porque cê é bonitinho — ela precisou de alguns segundos para lembrar seu número certo, mas logo salvou e devolveu o celular para Neymar.
— Cachinhos— leu em voz alta e riu sozinho - — Se não for seu número, vou ficar chateado, hein.
— Acha que eu ia perder a oportunidade de ver sua beleza mediana no meu WhatsApp? Jamais!
— Cê fala com tanta certeza que vou começar a acreditar.
— Olha, se sua vida depender de confiar nas coisas que eu falo, meus pêsames a sua família — avisou — Acho que essa é a terceira vez que vou dizer isso, mas tenho que subir, hoje não parei quieta, preciso dormir.
