Oneshot

3.2K 273 107
                                    

Cellbit agora "fazia parte" da federação, quem diria, os que ele julgou dês de o início agora eram o centro da sua vidinha miserável. Era assim que via a sua vida, cansativa. Apesar de gostar da Ordem e de resolver os enigmas, estavam o deixando exausto.

Não podia admitir, mas quando entrou na sala de reuniões da Ordem Theoritas e viu Forever sentado em sua cadeira, sentiu orgulho. Agora a Ordem não era mais sua, se desfez de tudo que havia conquistado apenas por um motivo, seu filho Richarlyson.

Agora que "fazia parte" da federação tinha deveres a cumprir. Cucurucho lhe entregava algumas instruções de coisas que faria no dia, para assim, mostrar que merecia estar na federação, que merecia a confiança deles.

O dia mal se iniciou e Cellbit já tratou de fazer seu café, olhando para a nova base ao norte da sua antiga casa, seu objetivo era construir um castelo, o castelo do Cellbit.

Não podia perder tempo então logo foi atrás do local onde sabia que Cucurucho estaria.
No caminho encontrou Forever, que agora era seu arqui-inimigo, o mesmo havia "jogado" as coisas de Cellbit para fora da sua antiga casa. Tentou não ligar, não expressar o quanto aquilo o machucou, mas já era de se esperar, havia literalmente declarado guerra contra o antigo amigo.

Suas mãos suavam a cada passo mais perto do seu destino, de longe já via o buraco feito na muralha, onde Cucurucho estava a trabalhar em um novo projeto, o qual Cellbit queria muito saber o que seria.

Ao conversar com o urso branco, recebeu um livro onde dizia:
Roier está triste.
Por que ele está triste?
o que o faria sorrir?

E logo a baixo algo sobre Foolish, o qual não deu tanta importância quanto o nome mais acima. A federação queria que todos fossem felizes na ilha, isso não seria diferente para Roier, que havia acabado de perder o seu filho Bobby.

Depois do clássico "Enjoy The Island" Cellbit deixou o local, voltando para o futuro castelo.

Roier era o homem que não perdia a oportunidade de flertar consigo, no início morria de vergonha, sentia o rosto queimar. Agora, já era de seu costume receber algumas cantadas aqui e ali, mas elas haviam diminuído após a morte de Bobby, quase fazendo o brasileiro sentir falta.

Cellbit puxava a camisa e cheirava, mexia nervosamente nos fios de cabelo os deixando oleosos, a quantidade de café que consumia era maior que a consumida diariamente. Quem queria enganar? Roier o deixava ansioso, nunca sabia o que estava por sair da boca do Mexicano, ou o que poderia fazer.

Suas entranhas faziam um barulho desagradável, e Cellbit se questionou a última vez que havia tido uma refeição decente, não se lembrava. Seu cheiro não era lá dos mais agradáveis, afinal, não tinha tido tempo para se banhar nos últimos dias, ocupado demais com as próprias decisões.

Decidiu que mais tarde iria se alimentar apropriadamente, por agora iria dar importância ao os seus deveres, indo atrás do Mexicano que fazia certos órgãos seus funcionarem diferentes quando estava por perto.

Já era meio tarde quando saiu da base, usando o objeto de teletransporte e indo direto para a casa de Roier. Encontrando o mesmo no meio da construção da cidade que Bobby havia solicitado em seu leito de morte.

— Guapito! -chegou por trás do homem que estava focado em sua construção-

— ¡hijo del puta! ¡Cabron gatinho!

Cellbit gargalhou com o susto do mais novo, logo cessando a risada ao perceber o quão fácil era ficar feliz ao lado de Roier, estranhamente cada ação sua fazia o ex presidiário sorrir espontaneamente.

— ¡Qué susto me diste!

— Sorry, sorry. -tentou se desculpar, abanando as mãos em frente ao corpo-

How Do You Feel Now? - GuapoduoOnde histórias criam vida. Descubra agora