Acordei sentindo o cheiro do shampoo de Clara, os cabelos dela estavam espalhados no travesseiro que dividíamos... pois apesar de a cama ser grande, dormíamos tão grudadas, que um segundo travesseiro se tornava inútil naquele espaço que era só nosso.
Meus braços estavam segurando a sua cintura, eu estava em paz, me sentindo mais realizada do que nunca, eu finalmente tinha encontrado um amor. O meu amor.Alguns minutos se passaram e eu a sinto se movimentar em meus braços. Manhosa e gemendo preguiçosamente.
— Bom dia meu amor... — Ela fala enquanto vira para se agarrar mais em mim, segurando minha cintura e deixando um beijo suave em meus lábios.
— Bom dia princesa, acordou cedo ein... eu estava aqui, sentindo seu cheirinho, pensando em como eu sou sortuda por ter você, sortuda pela nossa casa, nossa vida, nossos filhos...
Sinto uma lágrima escorrendo pelos meus olhos, que logo após é percebida por Clara que planta um beijo na parte molhada, me dando um sorriso tão contagiante, que acabei sorrindo também.
— Lena, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo. — Clara repete enquanto senta no meu colo plantando beijos em meus lábios, segurando meu rosto e acariciando meu cabelo.
Essa mulher ainda me mata, são apenas 7:15 da manhã e eu já estou toda agitada por ela, que me pega desprevenida começando a rebolar de leve na minha pélvis.— Acho que eu sei um bom jeito para começar o dia — Ela fala enquanto se esfrega um pouco mais forte, gemendo um pouquinho — Sabe, hoje de noite, eu estava tendo um sonho muito interessante...
— E eu posso saber o que você sonhou? — Ela coloca sua calcinha pro lado e leva meus dedos para sua boceta encharcada. E eu de bom grado, adentro sua intimidade sentindo a umidade escorrer pelos meus dedos.
— Eu só te conto se você não parar de me tocar — Ela fala pausadamente, gemendo e se acostumando com a fricção. — Eu sonhei que a gente tava na igreja... e... durante a missa, você colocou a mão por dentro da minha saia...
Interrompo.
— O que? Na igreja Clara? — Eu digo, parando de masturba-la por um momento.
— Sério que vai me julgar Helena? Eu não tenho culpa dos meus sonhos não...
— Desculpa amor, continue... — Eu volto meus movimentos e ela prossegue.
— Você colocou a mão na minha saia, e começou a bombear seus dedos na minha boceta, tão rápido amor... que todos puderam ouvir o barulho molhado, todos olharam para nós.
— A eh? Assim? — Eu começo a fode-la implacavelmente, seu centro estava tão molhado que meus dedos se movimentavam quase sem esforço, ela cavalgava em meu colo e eu escutava seus gemidos como se fossem a trilha sonora do paraíso.
— Isso meu amor, bem assim.. hmm porra. — E... depois, que todos já estavam olhando pra gente, você se ajoelhou, e... me chupou tão forte amor.
— Assim? — Me abaixo até que sua boceta fique de encontro com a minha boca e ela sente no meu rosto, ela leva sua cabeça para trás e depois para a frente de novo.
Clara começa a se movimentar enquanto minha língua explora seu centro necessitado, chupando seu clítoris.
Eu sabia que ela estava quase gozando, então aumentei o ritmo, fazendo-a gritar.— É tão perfeito estar dentro de você, meu amor... goza para mim.
— Helena... eu vou gozar — E ela explode em um orgasmo intenso, se deitando em meu peito. Eu faço um carinho em suas costas até que ela se acostume. Clara levanta um pouco o rosto me olhando com os olhos brilhando.
— Não sabia que você tinha fetiche em igreja, senhorita Clara. — Ela fica vermelha de vergonha, e coloca suas mãos no rosto.
— Cala boca Helena.
— Vem calar.Estávamos nos beijando profundamente, suas mãos começaram a explorar meu corpo, descendo seus beijos para meu colo, desmanchando os últimos botões da minha camisa do pijama. Ela olhava para meu peito nú com tanto desejo, que eu me senti envergonhada.
Ela abocanha um dos meus seios enquanto agarra o outro.— Meu deus, baby. Eu preciso de mais. Por favor...
Clara desce seus beijos para meu abdômen, deixando alguns chupões que eu sabia que ficariam marcados, porém eu nem ligava, quero que todos saibam que eu pertenço a minha linda esposa.
Como eu apenas usava uma calcinha de renda lilás, ela a removeu, deslizado-a pelas minhas pernas. Minha boceta se contraiu no vácuo, ao ver minha mulher, levando minha calcinha ao nariz, respirando profundamente.— Mal posso esperar para sentir direto da fonte... você é tão gostosa amor.
Ela afasta minhas pernas se aconchegando no meio delas. A sensação da língua de Clara estimulando minhas as terminações nervosas já sensíveis foi inacreditável. Meus joelhos se dobraram enquanto sentia a mais velha levantar seu braço livre para o meu peito e deixar seus dedos fazerem contato com meu o meu clítoris, enquanto sua língua me penetrava e vice e versa. Eu estava sendo completa e totalmente tomada por Clara, e nunca tinha sentido nada tão celestial. Neste momento eu poderia jurar que faria qualquer coisa que essa mulher pedisse.
— Clara...Deus... — eu gozei e respirei fundo enquanto relaxava lentamente em seus braços.
— Eu te amo — sussurrei em seu ouvido, beijando sua bochecha.
— Eu também te amo, mi amore. — ela diz rindo e virando seu rosto para me beijar na boca.
— Bom... digamos que isso foi uma bela forma de começar o dia.
— Sinto que já comi meu café da manhã — Clara diz e caímos em uma gargalhada em uníssono.
— Aé, senhorita? Mas acho que precisamos ir preparar nosso café de verdade, até porque daqui a pouco nossa filha estará batendo aqui na nossa porta pedindo mamadeira.
Não passa nem um minuto desde que eu disse isso, que Marina, nossa filha estava gritando por nós atrás da porta.
— Mamãesssss
Eu e Clara colocamos uma roupa rápido e abrimos a porta para a Mari.
— Bom dia princesinha da mamãe, dormiu bem bebê? — Clara diz abraçando nossa filha e eu sorrio com a cena enquanto arrumo a cama.
— Vamos comer mamães? Tô com muita fome — Ela diz segurando a barriguinha — Vem mamãe Lena!
— Estou indo meu amor — Corro até ela como se estivesse indo pega-la e ela corre e ri, enquanto eu a pego no colo e encho de beijinhos.
Clara se aproxima, trás a mamadeira de Marina e nos olhamos com um olhar de amor fora do normal.
Eu finalmente havia conhecido o verdadeiro significado da palavra LAR.