Eu não sabia ao certo quantos dias haviam se passado, mas me sentia cada vez mais fraca, os machucados e marcas estavam um pouco melhores, acho que estou aqui a uns 3 dias mais ou menos, aqui só tem uma pequena janela ou apenas um pequeno buraco com vidro, bem perto do teto.
Agora minha barriga já não roncava de fome, mas doía a cada vez que ela tentava.Levanto devagar indo ao banheiro, me admira muito não ter quebrado nenhum membro meu, ele foi tão violento.
Me debruço sobre a pia do banheiro, tentando tomar mais uma pouco de água, era a única coisa que estava ainda me mantendo sã.
Eu gostaria de me ver pelo espelho acima da pia, mas estava tão sujo, acabei desistindo, aproveito o momento pra verificar novamente os machucados e constato que estou um pouco melhor mesmo, levanto o moletom a fim de ver os manchas na barriga, ainda estavam do mesmo jeito. Abaixo a mesma e suspiro, está sempre será minha realidade.Abraço meu corpo enquanto saio do banheiro e me aproximo do colchão, estava tão frio, deito o mais lento possível, tudo doía.
Estava conseguindo me esquentar um pouco do frio graças a algumas roupas, não serviam de quase nada, mas era muito melhor do que nada. Me aconcheguei novamente e fechei os olhos tentando pegar no sono, mas as memórias de toda minha vida aqui, repercutiam na minha cabeça até que eu apagasse.A I D A N
- Como ela é? - Elton John Deklan, meu pai, me questionava visivelmente impaciente enquanto sentava á minha frente. Eu havia acabado de assinar um contrato importante e tinha outra reunião em menos de meia hora, não estava nenhum pouco afim de lembrar da criança.
Meu pai foi importante para mim todos esses anos, o divórcio foi difícil para ele tanto quanto foi para mim, eu optei a ficar com meu pai, quando minha mãe simplesmente resolveu mudar de cidade sem ao menos me falar para onde estava indo.
Me disciplinou arduamente e me ensinou a principal regra: emoções só atrapalham, sentimentos principalmente. Essa parte ficava apenas para as mulheres, a única emoção ou sentimentos que homens de verdade devem sentir é ódio e raiva.
Com isso, meu foco no futuro foi bem maior, usava e uso as mulheres a meu bel prazer, tentei apenas uma vez me permitir sentir algo além de raiva, mas a vadia estava roubando a empresa aos poucos até conseguir dinheiro o suficiente para sumir do mapa, e até hoje não a achei, mas quando achar, a matarei sem pensar duas vezes.
– Normal. – Respondo meu pai, finalmente. Ignoro seu olhar intrigado enquanto volto o olhar para os papéis a minha frente.
– Normal? Só isso que tem a dizer? – Eu não entendia a curiosidade dele, mas sabia que essa reação era porque ainda estava magoado por minha mãe o ter abandonado e consequentemente feito outra família. Ele diz que sentir emoção é para os fracos, mas ele evidentemente estava sentindo algumas.
Olhei para ele desconfiado.– Sim, o que quer saber? – Pergunto me remexendo na cadeira.
– A garota se parece com a sua mãe? – Ele não sabia que a garota não tinha qualquer ligação genética com a minha mãe, achava que era neta, e que ela tivera outro filho: mãe de Madeline, enquanto ainda estava casada com ele. Mas eu não seria a pessoa a contar a verdade, quero que ele a odiando tanto quanto eu. A garota é uma órfã, não tem ninguém procurando por ela, é apenas um objeto inanimado, portando nada importava ou não, apenas que ela estava ali, disponível para seja lá o que eu quisesse fazer.– Um pouco sim, tem os mesmos cabelos loiros. – Respondo, e observo sua reação, ele fecha a cara em segundos. De fato a garota tinha cabelos loiros, mas não eram loiros como de Bethane. À semelhança era mera coincidência. E usaria isso a meu favor.
Sorrio para meu pai.
– Quero conhecê-la! – Ele afirma. – Hoje! Me avise quando sair da empresa.
Assinto com a cabeça, isso será divertido.
...
– Senhor Deklan, seu pai o aguarda. – Minha secretaria entra no escritório me relembrando que havia combinado levá-lo a conhecer a criança.
– Sim, claro. – Desvio o olhar do computador para a mulher parada na porta, desde a chegada da garota, que não usava nenhuma vadia.
– Venha até aqui – Ordeno e afasto-me da mesa, levando minhas mãos até o cinto da calça, a ruiva vem caminhando elegantemente até mim, mas não sem antes fechar e trancar a porta, ela sorrir já sabendo o que quero.Observo seus olhos castanhos não desviar dos meus enquanto ela se abaixa na minha frente e termina de tirar o cinto, sem esperar muito eu pego seu cabelo fazendo um rabo de cavalo. Em segundos meu pau já estava na sua boca. Com a outra mão eu passo os dedos na sua bochecha, sentindo a glande dentro da sua boca, forço a garganta e ela geme em forma de protesto.
– Sabe que tem que aguentar todo. – Murmuro e então ela tenta enfia-lo todo na boca, eu sabia que era impossível, mas eu adorava vê-la tentar, observo seus olhos começarem a lacrimejar, forço ainda mais a garganta com certa raiva e ela põe as mãos nas minha coxas, tentando me afastar, mas eu não me importo nenhum pouco com isso, forço mais e começo a me movimentar, até me despejar e ve-la engasgar com meu líquido. Dou um tapa no seu rosto antes de tirar meu pau da sua boca, ela esta com a maquiagem completamente borrada e os olhos assustados, isso me dá um puta tesão.
– Saia. – Mando e ela assente com a cabeça rapidamente e sai cambaleando.Arrumo meu terno e toda a roupa no espelho do escritório e pego minha pasta, saindo do lugar, entro no meu elevador e aguardo chegar no estacionamento. Ao longe vejo meu pai encostado ao meu carro.
– Está ansioso? – Pergunto irônico, destrancando o carro. – Já avisou a sua esposa? – Indago, entrando no carro, ele se abaixa na porta de carona, se escorando na janela já aberta.
– Vou no meu carro, para onde você a levou? – Pergunta intrigado. Óbvio que eu não levaria a garota para minha casa na cidade, não queria chamar atenção ainda mais para ela, sua existência deve continuar invisível.
– Só me seguir. – Respondo.
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AIDAN
Teen Fiction+18 🚫 DARK ROMANCE + PITCH BLACK! Cruel e violentamente quente. Aidan não se importa com ninguém além dele mesmo. Sempre com uma carta na manga e um sorriso maldoso. Doce e dolorosamente inocente. Madeline em um piscar de olhos se viu a mercê do...