Capítulo 25

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Narrador

A madrugada após a guerra havia testado os limites do rei, revelando a "fragilidade" Ele era o verdadeiro rei, um símbolo de poder e autoridade, mas aquela noite, a fúria queimava dentro dele, daemon estava disposto a ultrapassar todos os limites, após a guerra daemon procurou a sua mulher, mas não encontrou ela no lugar nenhum, ele sentiu a fúria, de talvez Corlys tivesse pegado ela

Um guarda do reino rival foi levado até daemon, foi um dos últimos que sobraram, e que não escaparam de dentro do Castelo, daemon estava sentado no trono com sua roupa todo sujo de sangue, o trono também estava sujo de sangue, os corpos dos guarda rivais foram colocados na sala do trono uns em cima dos outros, para mostrar qualquer um que entrar ali eles haviam se ferrado na guerra

- oque temos aqui? Um porco velaryon? - o daemon diz rindo do homem no chão

O rei avançou com fogo nos olhos em direção ao guarda do castelo rival, Sua voz estava com uma mistura de raiva e maldade

-Onde está Rhaenyra? Onde vocês a levaram?! - Daemon disse tentando ficar calmo

O guarda começou a gaguejar ele estava assustado com a presença do rei dos sete reinos na frente dele, com uma espada não mão, porém o guarda era fiel ao corlys

- eu não sei.. e nem diria - o guarda disse sabendo das consequências

A resposta do guarda não foi suficiente para acalmar a fúria do daemon, o guarda via nos olhos do daemon a raiva e o inferno de perto, e sua voz tinha um tom ameaçador

- não sabe? Então tudo bem! - daemon diz sorrindo de raiva

A sala ficou em silêncio, enquanto o guarda não iria falar nada porque era fiel ao corlys, olhar fixo do daemon mostrava que ele não teria piedade, dá um sorriso para o homem, um sorriso macabro que passava raiva, Daemon pega sua espada e com força e raiva passa na garganta do guarda, matado o homem e deixando o corpo cair no chão

-Às três da madrugada-

A solidão se tornava ainda mais difícil, o daemon estava sendo costurado pelo médico, pois ele tinha sido acertado, perdido em seus próprios pensamentos e memórias, os sentimentos de desespero esperando o médico parar de costurar para ir procurar Rhaenyra

-Às quatro da madrugada-

A escuridão parecia mais densa, assim como a dor no coração do daemon, ele procurou por ela, mas não achou, os guardas foram atrás, porém não encontraram, Cada suspiro naquele silêncio angustiante, os montes de soldados mortos pelo chão do castelo as empregadas, som dos ventos  parecia ecoar pelo castelo

-Às cinco da manhã

A exaustão se misturava à aflição, rei, com olhos cansados e abatido, estava sentado no seu trono, contemplando o vazio à sua frente, o medo de nunca mais ver o rosto da sua amada, ele tinha ido procurar ela mas não tinha encontrado

-Às seis da manhã-

Noite após a guerra tinha testado os limites do Rei, revelando a fragilidade que ele tinha, a tristeza que ele tinha tentando a achar, ninguém tinha conseguido ainda, ele estava com corpo marcado pela batalha da madrugada, porém a dor nos machucados não superava dor que ele tinha pela perda dela, determinado a não desistir de encontrar Rhaenyra

-PORRA.. NINGUÉM ENCONTROU NADA AINDA? - Daemon gritava com medo de sua mulher estar morta

- pelo que sabemos corlys e Rhaenyra velaryon estão sumidos! - o guarda fala

Daemon prestou atenção no sobrenome que ele usou para se referir a ela, todos sabiam o motivo dessa guerra, daemon levou a mão até a cabeça

Otto estava chorando, ele já esperava pelo pior ele esperava a morte da garota era o que tinha acontecido com a filha dele, na última guerra entre às duas famílias alicent tinha sido levada por rhaenys e morta, como um troféu de amostra, e Viserys não tinha feito nada para salvar ou apaziguar a guerra, porque rhaenys estava grávida Rhaenyra

Dragon's blood - Daemon e Rhaenyra Targaryen Onde histórias criam vida. Descubra agora