Onde Martina, irmã mais nova de Aria, acaba por se apaixonar pelo namorado da sua irmã mais velha, Ivan Buhajeruk, algo completamente fora do comum e inaceitável. Era, pelo menos, aos olhos de Martina.
Mas o que poderia a mais nova fazer se sempre q...
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↳☾$☽ pov Martina.
Sair de noite virou uma rotina para Martina, ainda descobria os seus gostos, mas esse com certeza já havia descoberto.
Começou a acelerar a sua moto preta, uma Kawasaki Ninja 125 que recebera há poucos meses, amava o modelo Kawasaki e se dava muito bem como ela também.
As ruas movimentadas e bem iluminadas de Santa Fé, despertavam uma sensação de entusiasmo e adrenalina na mesma, aquela sensação...
Buscará perdidamente essa sensação por meses, após Ivan desaparecer, nunca mais sentiu aqueles sentimentos e o mais parecido que conseguiu, foi da primeira vez em que passava por todos os sinais de trânsito sem ao menos se importar com a sua melhor amiga no momento, era perdidamente apaixonada por motos.
Mais uma vez, passava por aqueles sinais de trânsito, sem se importar se iria pegar multa, confiava em si mesma e sabia que isso não aconteceria, era otimista de mais para pensar sequer nessa possibilidade.
Mas a pequena probabilidade de poder ser parada ou de uma carro policial vir atrás da Loira, embrulhava a sua barriga, sentia uma sensação de nervosismo muito interessante, era incrível.
Encostou a mota perto de uma encosta, desceu andando um pouco pelo próprio pé e se sentando, colocando o capacete do seu lado.
Fazia dois dias que tentava esquecer o Moreno, entrou em choque quando acordou no dia seguinte aquela noite e se relembrou de cada detalhe, cada palavra, cada toque e cada beijo, estava a enlouquecer.
Havia vacilado, tinha noção disso, tentava evitar pensar nele pois junto às sensações estranhas, Aria passava também por sua cabeça, a massacrando mais ainda.
Podia evitar pensar nisso, mas não conseguiria controlar os seus pensamentos, mais tarde ou mais cedo, iria desabar.
Sentiu o celular vibrar no bolso, o tirando e sem ao menos visualizar quem chamava, atendeu.
—Alô? Martina?—Uma voz feminina muito conhecida pela parte da loira, perguntava, um pouco exausta, bocejando logo após.
—Eu mesma—Respondia, se levantando sabendo do que se tratava e indo em direção há mota.
—São três horas da manhã, porque não está em casa?—Ela perguntou mais uma vez, mas desta vez um tanto indignada, não era a primeira vez que acontecia, e por esse motivo conseguia perceber o esgotamento em sua voz.
—Tô' chegando, 10 minutos e chego aí—Respondia simples, colocando o capecete e o celular em alta-voz
—Eu não queria voltar a insistir, no entanto, você mudou pra' caralho, eu não te conheço Martina—Ela dizia em um tom um pouco mais baixo.