𝑴𝒚 𝑮𝒖𝒊𝒕𝒂𝒓𝒊𝒔𝒕 - 𝑻𝒐𝒎 𝑲𝒂𝒖𝒍𝒊𝒕𝒛

Test.

Malya Peletier
   (1999)

- Oque estão fazendo - perguntei para os quatro garotos reunidos na garagem de minha avó.

- Ah, oi Malya, a gente 'tá arrumando os instrumentos para fazer um teste para o novo integrante da banda - Bill explicou para mim.

- Já acharam o novo integrante - questiono e o garoto coloca a mão na nuca.

- Ainda não, fizemos uma placa e colocamos em frente a garagem, deve funcionar - fala apontando para um pedaço de papelão com uma escrita: procuramos novo integrante para nossa banda. Não queremos meninas!

- Que coisa mais machista - me indignei lendo a placa.

- Foi o Tom que escreveu - Bill revirou os olhos bufando.

- Tinha que ser esse rato - esbravejei óbvia.

- Ei, eu ouvi isso 'tá legal - dizia incrédulo me olhando.

- Era para ouvir mesmo, seu machistinha - cerrei meus olhos em sua direção.

- Parem de briga os dois - Georg entrou no meio.

- Quer saber, eu quero fazer o teste para entrar na banda - alinhei a coluna erguendo a cabeça enquanto olhava para eles.

- Você é cega, acabou de ler que não queremos meninas, você é burra ou se faz - cerrou seus olhos se levantando do banco que antes estava sentado.

- Para com isso Tom, você sabe tocar algum instrumento, Malya - Bill repreendeu o irmão e logo me fez uma pergunta.

- Não... Mas eu sei cantar - respondi a ele sorrindo ladina.

- Não precisamos de você, já temos o Bill como vocalista, vaza daqui, anda some - Tom respondeu antes que Bill falasse e logo ganhou uma cotovelada no estômago de Georg.

- Então você pode fazer um teste para vocalista, vem - Bill puxou minha mão me levando até o microfone - aqui.

O garoto de cabelos pretos me entregou o microfone em mãos e após isso disse que eu poderia escolher alguma música de minha preferência para cantar, sendo assim resolvi cantar Enemy - Days of the new.

A cada palavra que eu cantava eu sentia o nervosismo saltando em minhas veias, a ansiedade passeando por meu corpo. Os garotos estavam na minha frente apenas olhando, aquilo me deixava mais nervosa ainda, me sentia totalmente pressionada, odiava isso. A certo ponto da música cheguei a pensar em desistir mas não daria este gostinho para Tom, não deixaria o machismo dele vencer, não mesmo.

Assim que a música chegou na palavra final eu suspirei de certa forma aliviada, Bill mantia sua cara simpática, Georg tinha um minimo sorriso nos lábios, Gustav sorria para mim e Tom tinha sua cara emburrada de sempre.

- Malya a gente vai conversar pra decidir mas já falamos como você foi no teste - Bill tentava não demostrar felicidade, ele estava tentando ser sério pelo menos hoje.

Eles se juntaram em um canto da garagem enquanto eu esperava encostada na parede perto da porta que dava acesso a casa. Ouvi Tom bufar e os garotos rirem se virando para mim.

- Você passou, amiga - Bill finalmente mostrou sua alegria vindo pulando até mim e me abraçando.

Abracei o garoto a minha frente e lhe dei um beijo na bochecha enquanto pulavamos abraçados.

- Parabéns, Malya - Georg desejou sorrindo de lado.

- Seja Bem vinda - Gustav fala sorrindo abertamente para mim.

- Não tem nada a dizer, Tom - Bill pergunta para o irmão se separando de mim.

- ... Desculpa Malya - foi quase como um sussurro.

- Desculpo sim, agora entenda que a próxima vez que fazer algo parecido eu vou te dar um chute nisso que você tem no meio das pernas - falo cerrando os olhos contra ele.

- Não mate meus futuros sobrinhos, eu te emploro - o garoto de cabelos escuros drámatizou ao meu lado.

- Que sobrinho oque, 'ta doido, não quero ter filho não - Tom logo falou arregalando levemente os olhos.

- CRIANÇAS VENHAM LANCHAR, EU FIZ BOLO DE CHOCOLATE - minha vó gritou fazendo com que todos se olhassem.

- Quem chegar por último é a mulher do padre - Bill finalmente disse oque tanto queriamos e saiu correndo em nossa frente.

Corremos nos esbarrando até a cozinha uns tentando passar os outros, empurrei Georg e sai correndo na frente dos outros garotos.

- Ganhamos - fiz um toque de mão com o Bill depois de termos chego primeiro que os outros.

- Tom é a mulher do padre - Bill caçoou de seu irmão que chegou depois dos outros dois garotos.

- Eu odeio vocês - o garoto de dreads se emburrou sentando na mesa.

- Não fale mais assim com seus amigos, Tom - vovó o repreendeu o olhando feio.

Sentamos na mesa e começamos a comer a comida que minha vó havia preparado para o lanche.

-Malya agora faz parte da banda - Bill comentou com a mais velha.

- Que legal - ela sorriu simpática como sempre.

- Esse bolo 'tá muito bom - Tom elogiou saboreando o bolo de vovó.

- Verdade, está uma delicia - concordei pela primeira vez com o garoto.

- Obrigada, crianças - agradeceu tomando um gole de seu café.

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Oiii, escrevi esse cap só porque fazia tempo que eu não postava aqui mas enfim.

Queria dizer para vocês que publiquei uma fanfic do Loud Thurzin no perfil

Nesse tempo que eu fiquei sumida pensei sobre fazer uma parte 2 de Be Mine do Tom, queria saber a opinião de vocês, oque acham?

Desculpem algum erro na escrita.

💋.