Eu não sabia como queria ser lembrada. Tinha a sensação de que nem eu mesma me conhecia. A única coisa que sei é que não era o que os outros falavam. Não era fria, não era tão estudiosa e muito menos a mais inteligente. Eu era nada, mas ao mesmo tempo eu era tudo.
Só queria que as pessoas prestassem atenção em mim, mesmo que por menos de um segundo. Também sofri, mas ninguém viu. Também adoeci, mas ninguém se preocupou. Também chorei, mas na escuridão de mim mesmo ninguém me escutou.
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Apenas Os Pensamentos De Um Ser Humano Comum Em Meio A Tantos Outros
General FictionMinhas cartas para a dona morte