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Nada aqui é real. Nenhuma atitude tem a intenção de manchar a imagem do idol Jeon Jungkook.

É o amor que faz meu coração bater. E é o amor que rasga meu coração na mesma intensidade.

Amar ele foi a pior burrice que me permiti fazer, depender dele pra sorrir foi pior que viciar em drogas ilícitas. Meu primeiro amor, é o amor que eu justamente não poderia ter para mim, não ao todo.

Eu já estava acostumada em ter os resquícios dele, somente o que sobrava era dado pra mim, e por meses eu aceitei isso. Mas, não era isso que eu queria pra minha vida. Nunca foi do meu feitio se relacionar com homens comprometidos... mas quando eu o vi, eu pude sentir o amor à primeira vista batendo em meu coração.

— Senhorita Miller? — ouvi de longe a voz de meu chefe supervisor, e me xinguei mentalmente por estar com os pensamentos longe.

— Sim, senhor? — respondi sem graça. Me levantei da cadeira imediatamente esperando pela bronca que poderia receber.

— Amanhã vamos ter uma confraternização na empresa, venha. — ele olhou em seu relógio checando as horas. Acenei em confirmação, agradecendo aos céus por não ter levado uma reclamação. — Iremos juntar todas as alas, as empresas filiais também vem, gostaria de te pedir um único favor.

— Pode falar, senho Jung.

— Me faça um discurso. Terei que falar na frente e não sou tão bom com palavras. — mais uma vez eu apenas concordei sem contestar. — Como hoje é sexta, me envie pelo e-mail até amanhã de manhã, ok? — deu uma pausa parecendo pensar no que falar. — Não esqueça! E compre um vestido bonito. Terá agradecimentos pelo seu trabalho e você vai ir lá na frente também.

Eu arregalei os olhos surpresa.

— Como? Meu Deus, senhor Jung. Muito obrigada. — eu pedi. Estava perplexa e feliz, pelo menos um bom trabalho eu fazia.

— Era só isso... Você já está liberada. — fiz uma reverência me curvando em agradecimento. Mas senti uma mão grande acariciar meus fios soltos.

— A-ah! Muito obrigada, pode deixar que vou comprar um vestido hoje. — sorri. Me sentia um pouco incomodada com essa ação inesperada do meu chefe, em consideração que nunca havíamos conversado algo sem ser sobre trabalho. — Então, só irei juntar alguns papéis e ir para casa. Ainda hoje faço o discurso e mando assim que o sol raiar.

Ele concordou e finalmente se distanciou. Estava feliz e grata pelo meu trabalho, eu precisava muito dele, então sempre dei o meu máximo. Pareço estar tendo retorno depois de passar noites e mais noites em claro para tudo sair sempre perfeito.

Como disse ao mais velho, desliguei o computador, juntei alguns relatórios importantes na gaveta e outros guardei em minha pasta azul, para que eu os levasse para casa e desse mais algumas olhadas. Juntei minha bolsa também, alcancei o celular para olhar as horas.

Eu estava cansada e quando vi que na tela marcavam três e quinze da tarde eu sorri feliz.

Primeiro passo: comprar o vestido.

Segundo passo: comprar a janta.

Terceiro e último passo: ir pra casa e finalmente descansar.

Caminhei até o elevador e apertei o botão, o chamando para o décimo andar. Ajeitei minha bolsa em meu ombro e pigarrei. Estava distraída olhando para as janelas enquanto eu esperava, quando escutei o toque do meu celular.

Era ele. E eu estava em uma briga interna, atendia ou não?

No final eu sabia que estava me enganando. Eu sempre atendia.

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⏰ Última atualização: May 30, 2023 ⏰

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