A Second Chance to Love - Drarry

03: The other side of the coin

Tradução: O outro lado da moeda

Creio que todos do mundo bruxo conheçam Draco Malfoy. Ele era, inegavelmente, um menino muito bonito, rico, visto que ele era o herdeiro de toda a fortuna dos Malfoys e da fortuna de seus mãe, filho único, e também era um comensal da morte, ele querendo ou não.

Mas todos que dizem conhecer Draco, honestamente, não o conhecem de verdade.

Falam que ele é arrogante, um menino mimado, idiota, mesquinho, chato e todas as qualidades ruins que vocês possam imaginar, mas nenhum nunca pensaram pelo lado dele, se ele era assim porquê queria ou porquê era obrigado a agir daquela forma. Afinal, ser um chato odiado por quase todos não era um cargo muito legal para carregar.

Então, venha comigo descobrir sobre o verdadeiro passado de Malfoy.

Vamos voltar um pouco no tempo. Quando Draco tinha apenas cinco anos, foi quando sua vida começou a ir por água a baixo.

Sua família, formada por pai, mãe e sua tia louca que estava presa em Azkaban, não eram companhias boas para o pequeno Draco. Não podemos esquecer que todos os filhos, normalmente, tentam se basear em seus pais para, futuramente, se tornarem igual a eles, mas a coisa que Draco não sabia era que Lucius era um verdadeiro filho da puta, e sua mãe só serviu para o básico do básico, que seria amamentar e raramente lhe dar carinho.

Todas as outras responsabilidades eram encarregadas  as criadas e os coitados dos elfos domésticos, que eram maltratados todo dia, mas eles, com toda sua bondade e carinho, ainda tratavam Draco bem, principalmente Dobby, que amava o pequeno de todo seu coração e era a única alegria da casa para o loiro.

Lucius e Narcisa queriam criar não apenas um filho, mas sim uma máquina para que, quando crescesse, e Lorde Voldemort se reerguer-se novamente, ele se tornasse o melhor comensal da morte de todos os tempos, a mão direita de Lorde Voldemort.

Então com cinco anos, Draco começou a ser tratado de maneira grossa, rude e com poucas palavras, quase não escutava sua mãe ou seu pai dirigindo-se diretamente a ele, só para xingá-lo, normalmente. O pequeno não entendia o porquê disso.

Sentia vontade de chorar quando seu pai aumentava o tom de voz com ele, mas quando as lágrimas ameaçavam cair pelo seu rosto, seu pai sempre repetia, seguido de um tapa forte e doloroso em seu rosto.

— Malfoys não choram! Continue assim e será a desonra de sua família! Eu te deserdarei antes que tenha a honra de segurar uma varinha.

Isso com apenas seis anos de idade.

Ele passava a tarde toda na biblioteca, ou sentado na grama com um elfo doméstico, quase sempre era com Dobby, mas escondido, pois se fosse pego se divertindo com uma daquelas criaturas repugnante (como dizia sua mãe e pai) ele seria severamente punido, ou seja, basicamente eles o colocavam sentado na frente do elfo enquanto o outro apanhava, e ele não podia chorar de pena do amigo. Malfoys não choravam.

E assim ele cresceu, sendo tratado de forma arrogante, o que desencadearia um adolescentes temperamental e descontrolado. Nunca teve liberdade se quer de poder escolher qual peça de roupa para comprar e o que vestir em ocasiões especiais, comia o que lhe era servido e não podia reclamar.

Finalmente, depois de anos de tortura, chegou a hora de ir para Hogwarts, onde fazeria amigos e exploraria lugares incríveis, mas sempre sua mãe dizia:

— Não faça amizade com sangues ruins, eles são um desgosto para o mundo bruxo, apenas com pessoas de alta classe e puro sangue. Se eu souber que meu filho está andando com esse tipo de gente, te tirarei da escola na hora.

Chegando na escola, como seus pais haviam o dito, foi tentar fazer amizade com um menino, que ele sabia ser rico e popular, Harry Potter, mas se frustou quando o mesmo recusou sua amizade. E então o garoto se revoltou e decidiu que aquele ali seria seu rival pelo resto de sua vida.