Capítulo 15: Ato III: Vida III

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Estrondo!

Katerea caiu para trás dela e da troca de Azazel. Ela colocou uma grande quantidade de poder em seu ataque e ainda assim o líder Grigori não se intimidou. Ela cerrou os dentes, irritada com o fato de que o Serafim parecia estar zombando dela.

"Parece que você está com pouco suco. Diga-me, você realmente achou que tinha uma chance de enfrentar todos nós? Mesmo agora, quando você não consegue enfrentar a pequena eu?" Azazel falou com um sorriso. Sim, ele estava definitivamente provocando.

"Cale a boca, Azazel! Eu tenho poder mais do que suficiente para matar todos que estão aqui!" A morena disparou de volta. Franjas de cabelo caíram sobre seu rosto, quebrando o último pedaço de regalia que ela tinha. Agora ela não parecia mais do que um demônio enlouquecido. Seus olhos estavam arregalados, seus dentes cerrados com tanta raiva, era difícil para ela manter o pouco prestígio que lhe restava.

Ela levantou a mão e um círculo mágico apareceu nela. Em um flash rápido, uma jarra foi vista em seu lugar. O anjo caído estreitou os olhos, não para a jarra, mas para o que havia dentro dela.

Lá, perfeitamente enrolada e adormecida, uma cobra negra estava sentada lá dentro. Demorou um segundo antes de abrir os olhos, revelando orbes roxos que pareciam nulos e vazios. Ele levantou a cabeça e olhou ao redor antes de nivelar seu olhar com o próprio Governador. Ele soltou um silvo agudo, exibindo suas presas longas e irregulares que pingavam um líquido brilhante arroxeado.

Os caídos podiam sentir um poder sinistro vindo do réptil. Era algo estranho, mas familiar para ele. Ele sentiu que sabia o que era aquela criatura, mas não conseguia colocar o dedo nela. E o que tornava mais confuso era por que tal coisa estava nas mãos de Katerea.

"Hahaha, vejo que isso chamou sua atenção", o Leviatã cacarejou, apontando para o frasco. "É a peça final que me permitirá enterrar você e os outros líderes falsificados que ousam ficar contra mim!"

A mulher estourou a rolha que fechava o frasco. A cobra não tirou os olhos de Azazel quando ela a ergueu e começou a abrir a boca. A líder ergueu uma sobrancelha ao perceber que planejava engolir o réptil. O caído deixou sua curiosidade levar a melhor sobre ele enquanto ele fazia poucas tentativas para tentar detê-la. Em vez disso, ele optou por pegar a adaga especializada escondida em uma bainha sob o casaco. Parecia que ele precisaria de Fafnir se as coisas saíssem do controle. E não havia como dizer devido à sensação de abismo sem fim que a cobra exalava quanto mais tempo olhava para ele.

"Ah!"

QUEBRA!

O grito repentino soou por todo o campo de batalha. Logo em seguida ouviu-se o som de vidro quebrando e um silvo de dor. Tanto Azazel quanto Katerea ficaram surpresos quando uma agulha de energia verde passou por ela e quebrou a jarra em sua mão. A cobra tinha a agulha cravada em seu olho enquanto se contorcia no ar antes de explodir em partículas pretas.

Ambos os líderes se voltaram para a fonte do ataque para ver o demônio vestido com Scale Mail vermelho. Ele estava com o braço estendido, dando a óbvia conclusão de que era ele o agressor. Ele não tinha ideia do que destruiu, mas um sentimento o dominou durante sua fúria contra os magos. Algum sentimento profundo lhe disse para se virar, bem a tempo de ver Katerea abrir a jarra. Uma vez que ela fez, cada fibra de seu corpo gritou para ele destruí-lo enquanto o poder que irradiava da criatura enviava um arrepio em sua espinha.

O Dragão de BaelOnde histórias criam vida. Descubra agora