Seu sonho? Que homens e mulheres possam jogar juntos em uma copa do mundo, mas Catherine Silva sabe muito bem que as coisas são mais difíceis do que realmente parecem, mas as coisas mudam depois que a mesma se muda para o Japão com sua família.
Olá...
Aqui estou eu mais uma vez com mais um capítulo pra vcs💙. Quero agradecer primeiramente pq essa fic já quase batendo 500 viws, e eu sei que pra alguns é muito pouco, mas pra mim isso aqui é simplesmente incrível. Muito obrigada mesmo meus amores, sério!
É outro aviso ⚠️:
Criei um insta pra vcs me acompanharem e saber mais atualizações de rainha do campo. O user é: @catherine10_ VÃO ME SEGUIRRR💙🩵
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O coração de Catherine acelerava a cada quarteirão que o conversível passava. Suas mãos soavam de nervosismo enquanto esfregava elas em seu shorts preto. A senhora silva que estava ao seu lado riu do nervosismo da filha, aliás, a mesma tinha essa mesma mania quando algo a incomodava.
—Nervosa? — a mais velha perguntou já sabendo a resposta. Pelo menos a resposta verdadeira.
—Tsk! Claro que não!. — Catherine mentiu com uma carranca de costume, olhando para a janela prestando atenção nas folhas de outono que caiam sob o chão de Tokyo, só para poder não olhar para sua mãe.
A azulada tinha uma grande dificuldade de a encarar, e quando fazia, não passava apenas de 3 segundos, e tudo isso, por causa da cicatriz que a mãe tinha no rosto que a fazia lembrar do acidente de anos atrás. Sua cicatriz pegava acima do olho direito até abaixo de sua boca, e a senhora silva sabia disso, e fazia o máximo para sua filha se sentir confortável, mas não adiantava muita coisa.
Lia nunca culparia sua filha por aquele dia, nunca foi culpa dela.
A mais velha de óculos suspira olhando para a estrada enquanto pensava. Pedro - o motorista da família- dirigia calmamente até o local onde fora instruído.
— Vai ter um monte de garotos lá, né?- a de óculos pergunta como se não quisesse nada com aquele assunto, o que fez Catherine revirar os olhos já sabendo onde sua mãe queria chegar.
— Não vou transar! Tire seu cavalinho da chuva, velha! — Lia arregalou os olhos com a resposta direta da filha. Pedro não aguentou e soltou uma pequena gargalhada no banco da frente, mas parou quando viu que sua patroa estava vendo, logo se desculpando.
— Aish, garota! Precisa ser tão direta assim?! Só queria dizer que você devia arranjar um namorado.— a mais velha fala fazendo bico.
— Não tenho tempo pra isso! E outra, o Blue Lock pelo o que o velho falou, é um projeto sério.— disse se referindo ao seu pai — você devia saber mais do que ninguém, senhora diplomata! — ironizou olhando para a janela do carro.
A mulher suspirou novamente encarando sua filha. Lia sempre achou que a azulada levava as coisas a sério demais, e por causa de seu temperamento e transtorno, era difícil da mais nova achar alguém com quem tivesse interesse. Catherine nunca havia namorado, e Lia sabia disso. Queria que a filha relaxasse pelo menos um pouco, e aproveitasse sua juventude.
