Fatos

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Queria dizer que é a 3 vez que eu tento publicar e não consigo, se eu parar infelizmente é por causa do aplicativo que tá doido, sorry.
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Clara Topa o encontro com Helena. Chega no apartamento empolgada por que espera que o dia seja um tanto quanto melhor que o anterior. Não que tenha sido ruim, o contrário. Quando cumprimenta a amada, percebe algo diferente. O tom de voz, a falta de zelo. Não que Helena a tenha tratado com qualquer ignorância, sempre foi muito educada.
- Está tudo bem? - pergunta para se certificar.
- Está sim! - Ela tenta convencer a si mesmo com essas palavras.
- Não sei, você está diferente- Clara responde sem acreditar no que tinha escutado- Foi alguma coisa que eu fiz? Queria ficar sozinha hoje? Ou tinha outros planos? - pergunta com medo da resposta.
- Não é nada disso! Eu adoro sua companhia- e confessa- Mas ontem nós tivemos uma noite tão maravilhosa e quando você foi embora por que seu MARIDO - enfatiza- estava te esperando em casa, eu fiquei me sentindo mal.
- Helena me desculpa, não sabia que se sentiria assim- e dá alguns beijos, pedindo perdão no canto da boca da amada.
- Eu sabia o que era quando aceitei me relacionar com você, mas é difícil. Eu gosto de você!
-Meu casamento com o Theo está arruinado e por você eu estou procurando uma maneira de sair dele, mas, é difícil, não posso te negar.
- Eu sei, eu sei - diz mas não mostra entender de verdade- mas é que quando você me disse que ele não te deixou dormir me deu uma sensação - podia se notar o ódio no seu olhar ao falar- e queria te trazer de volta, pra perto, e não podia.
- Eu também queria estar perto de você meu amor, mas ele ainda é meu marido.
- Mas você vai se separar dele?
- Helena - diz desviando o olhar - já te disse que é complicado.
- Eu sei que é. Mas eu vou te ajudar - força para que Clara a encare novamente- no que for preciso. E você nunca mais vai precisar estar em casa apenas pra inflamar o ego dele de macho alfa. Era só por isso que ele te queria em casa, não era?
- Ainda somos casados e tem coisas que...- é interrompida grosseiramente.
- Francamente Clara você me dizer que depois da nossa noite você ainda teve coragem pra se deitar com aquele canalha é muita humilhação. Esperava que vocês mantivessem  uma relação ou outra as vezes mas depois da gente ontem. Mesmo com certa angústia eu fiquei a noite pensando em você, na gente. - as palavras saem em meio aos caos de sentimentos e enquanto fala nem percebe que magoava quem mais temia magoar e logo se arrepende com palavras mais doces cheias de remorso. - Me desculpa Clara, eu não queria te magoar.
- Não, tudo bem. Você está magoada. Mas mesmo com ele eu pensei em você. Cada beijo...- mais uma vez não consegue concluir.
- Não venha me comparar com aquele animal!
- Pelo contrário, o beijo era diferente do seu, o toque, a respiração. Até mesmo as batidas do meu coração eram diferentes.
As palavras são doces e faz com que o ambiente volte a calma que geralmente costuma ter, os olhares ficam intensos e o silêncio que se fez por um instante é quebrado.
- E isso é bom?- pergunta com medo da resposta.
- É maravilhoso, é perfeito, e sinto sempre que estou com você. E quero continuar sentindo.
- Então fica aqui pra sempre!
- É o que mais quero. Mas já te disse que as coisas não são tão fáceis assim. Eu tenho mais tempo de vida com ele do que sem ele. Toda vez que eu estou com você eu me sinto completa, desejada e amada. Eu quero muito isso. Quero ficar pra sempre. Mas eu não posso te prometer nada. Agora eu posso te dar meus sentimentos, que mesmo quando não estou aqui com você são reais. - se aproxima da amada que estava distante disolada.
Se perdem nos olhos uma da outra e vão se aproximando mais e mais até que a ponta dos narizes se encontram e fazem afago.
O beijo que soava como um pedido de desculpas de ambas as partes vai ficando mais e mais intenso. O corpo anseia por mais contato e elas se declinam no sofá. Helena joga algumas almofadas no chão, sem olhar, que lhe impediam de se acomodar sobre Clara. Ambas se afastam para recuperar o fôlego e entre o som da forte  respiração é possível ouvir.
- Clara eu não quero fazer nada que não se sinta preparada pra fazer ou esteja sentindo-se pressionada.
Como resposta, Clara retoma o beijos e dessa vez as mãos exploram o corpo uma da outra.
Helena se afasta e retira sua blusa. Clara faz o mesmo um tanto quanto nervosa.
Helena a beija tentando acalmar,e deixando um rastro no pescoço, entre seios enquanto arranca o sutiã. Como reposta, recebe gemidos e vê o arrepio na pele da amada. Ela beija um dos seus seios e vê suas costas arquiar, como se implorasse por mais. Ela segue seu trajeto de beijos passando pelo umbigo e antes que continue a descer, pergunta.
- Você tem certeza disso?
- Por favor!
Ela ri e encontra com os dedos o sexo da amada. Permanece ali com movimentos alternados hora devagar, hora acelerado. Seus corpos se encaixam, e parecem estar em uma sintonia perfeita até que chegam ao ápice. Primeiro Clara e depois Helena, se desmoronam de prazer.
Permanecem ali, paradas retomando o fôlego e se dando conta do que acaba de acontecer.
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Amei q engajaram para eu voltar! Realmente n postei antes pq o app n deixou. Mas já tenho um novo capítulo e vou liberar tbm

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