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Você ficou muito surpresa ao ver uma carta estrangeira em sua mesa. A carta encostada em um vaso enquanto seus pais se sentavam ao redor da mesa. Você curiosamente se aproximou, puxando uma cadeira para trás.
- "Está tudo bem?" - você perguntou a seus pais. Você olhou para cada um deles, vendo-os se afogarem em seus pensamentos. Ambos colocaram as mãos sob o queixo, olhando fixamente um para o outro. Obter uma resposta deles era inútil, então você apenas se inclinou sobre a mesa. Agarrando o envelope, você prestou atenção nas expressões de seus pais. Eles não vacilaram, então você interpretou isso como uma aceitação. Você puxou a carta do envelope e a espalmou na sua frente. Resmungando baixinho, você começou a ler a carta. Sua boca lentamente se abriu com o conteúdo da carta.
- "Vá embora!" - você gritou incrédulo com o que leu. Seu comentário alto fez seus pais saírem de seu pequeno transe.
- "Isso é sobre sua irmã?" - você disse para sua mãe enquanto ela balançava a cabeça suavemente. - "Ela aparentemente teve uma criança..." - Você exalou profundamente, deixando-se cair para trás na cadeira.
- "Ela está entrando em contato com alguém relacionado a Bertha..."
Você piscou em choque, pois nunca pensou que tinha uma sobrinha.
- "Então... vamos vê-la, mãe?" - Sua mãe deixou os olhos irem para o marido. Suspirou fundo, coçando a barba.
- "Acho que estamos..." - Falou, vendo os olhos de sua esposa se iluminarem.
- "Que bom que ela foi bem adotada..." - Sua mãe falou baixinho, enfiando a mão no bolso para pegar um lenço.
- "Então, vamos surpreendê-la ou responder?" - você falou alegremente, empolgada em conhecer sua sobrinha.
- "Vamos surpreendê-la!" - sua mãe respondeu mal podia esperar para ver a filha de sua amada irmã. Quando Bertha ainda estava viva, ela perdeu contato com ela. Bertha viajou para a Ilha Prince Edwards, onde acabou falecendo. Sua mãe recebeu a notícia por telegrama. Não foi dito nada sobre uma menina. Dizia apenas que Bertha havia falecido. Naquela época,
Agora ela teve a oportunidade de ver onde sua irmã estava. Onde ela passa seu tempo e onde sua filha estava agora.
- "Ah, mal posso esperar..." - sua mãe disse enquanto você pegava a mão dela. Você apertou suavemente, sabendo o quão difícil era para ela. - "Vamos conhecê-la..." - com essas palavras, vocês três iniciaram sua jornada rumo a Avonlea. Era apenas um barco longe da Escócia. Avonlea era pacífica, mas diferente da Escócia. Avonlea não compartilhava do cenário da Escócia. Avonlea era uma paisagem mais plana. Quase nenhum sinal de ovelhas e cordeiros. De alguma forma, você ficou satisfeito por Avonlea ter tanta vegetação. Isso o lembrou um pouco de casa. Ver paisagens verdes após paisagens verdes derreteu seu coração. Você era um verdadeiro rapaz do campo, sentindo-se em casa na natureza.
