galinha, inteira?

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-é, hum...–georg tentava voltar a pensar sobre oque ele estava fazendo antes– vamos logo! é por aqui– ele entrou no corredor a direita e encontramos o elevador
Gustav ficava apertando mil vezes o botão até ele enfim abrir as portas entramos os cinco lá tinha um espelho e eu consegui ver a transparência da camisa, os meninos tentavam não olhar, ou fingir que não estavam olhando

-que que foi? Ces querem tocar é isso?–perguntei, implicando com eles

-haha, óbvio que eu quero, isso foi um convite?– disse tom como se fosse vir e georg pôs a mão no peito dele o empurrando pra trás

-se segura aí seu tarado–georg disse –quer saber...põe a minha por cima da sua– georg tirou a camisa preta dele que também estava molhada e me deu, agora vai ser difícil eu tirar o olho dele, que merda!

-valeu georg, você é um cavalheiro– eu disse botando a camisa dele

-como se sente sendo elogiado por uma mulher pela primeira vez georg?– perguntou bill e a gente riu até que a porta do elevador abriu e fomos em direção aos nossos quartos, eu corri pra pegar uma roupa seca e me trocar, estava morrendo de frio. Dormi mal, nos poucos minutos que caí no sono tive pesadelos acordando desesperada e vendo os meninos ainda dormindo tom estava todo jogado na cama então decidi pedir pra deitar com o Bill.
Levantei indo em direção á cama de Bill pra pedir pra dormir com ele mas assim que eu fui o acordar, ele se virou pra mim

-tendo pesadelos?–ele disse sussurrando, eu concordei com a cabeça –eu também, deita aqui– ele disse chegando pro lado dando espaço pra mim.
Deitei do seu lado de barriga pra cima, pus as mãos no peito enquanto ficamos em silêncio apenas respirando um do lado do outro olhando pro teto vendo as formas que tinha

-não tenho conseguido dormir a um tempo, amanhã vamos voltar pra casa e tem toda aquela vibração da escola e daquele pessoal, ainda não me sinto bem.

-eu entendo, poderíamos ir pros Estados unidos, oque você acha? Só eu você e os meninos... assim não teríamos que aguentar essas coisas mais.– ainda deitados olhando para o teto, realmente achei essa ideia boa... – talvez L.A.?

-é uma boa, eu já estava vendo isso com a minha mãe mesmo...mas vou sentir falta da minha casinha– ficamos mas um tempo em silêncio, bill virou o rosto pra mim e eu virei tentando o enxergar, estava sem a sombra preta nos olhos e continuava lindo, eu realmente admiro esse garoto. Ele me olhava e eu entendi oque ele quis dizer, ele era um pouco fechado quando o assunto era sobre o passado e seus sentimentos mais profundos, entendi que foi um olhar de agradecimento por escutar ele, deitei então em seu peito me acomodando nele, ele então pôs o braço na minha cabeça e sua outra mão segurava meu braços que estava envolto de sua cintura ficamos assim acordados, depois de um tempo senti a respiração dele acalmar...acho que talvez ele tenha dormido.

-amo você– eu disse em português, não sabia se ele sabia o significado nem se ele estava acordado, mas eu realmente amo esse menino, talvez de uma forma romântica não sei, mas com certeza de uma forma... de conexão, irmandade e família e eu sabia que ele entendia e tinha esse sentimento por mim também. Uns flash backs de memórias com ele passaram por minha cabeça me fazendo sentir nostalgia

-yo too?‐ ele disse quase que num sussuro, e eu ri da sua mistura de idiomas, falou tudo menos português.

Isso foi a última coisa que eu me lembro antes de cair no sono.

-nathyzinha? Natchhi acordaAa– reconheci a voz de primeira, gustav,
me mexia de um lado pro outro, até que ele pulou em cima de mim ficando por cima eu abri o olho pra ver se era isso mesmo que estava acontecendo

-nunca imaginei te ver desse ângulo– eu disse tentando levantar

-pra tudo tem sua primeira vez– disse georg surgindo atrás de gustav– ajuda a gente a acordar esses meninos mano

Eu Estou Aqui -tokio Hotel★Onde histórias criam vida. Descubra agora