desigual tamanha tristeza de nível altonão se encaixa no seu serseus belos olhos azul cobaltoe sua vasta vontade de não vivertalvez seja a sua solidão intrapessoalde não querer conviver consigo mesmamesmo tendo um doce olhar angelicalsua arbítrio de existir,não era coesaela adorava cereais de ursinhostoda manhã acordava as 6era melancolica e desoladasorria uma vez a cada mêstinha uma franja grisalha,que cobria seus olhosmesmo sendo oque mais chamava a atençãoembora sendo um dos seus pensamentos sórdidoseu sabia que tinha um venusto coraçãosonhava em ir pra Netunopois a solidão lá reinavade fato seu sentimento era oriundosó ficava triste quando lembrava que nos separavaseus cristalinos olhos eclesiásticos brilhavam quando me olhavadizia que eu era o Anjo esquecido por Deusque na sua mediocre vida alegravaseu passa-tempo era olhar as estrelase sempre a o seu lado eu estoua luminescência delas não era coesapois o brilho,seus olhos roubousua pele era fria como geloigual seu soturno interiorconsegui o impossível na vida delapois é dela que todo dia recebo o verdadeiro amor.
