Sangue
(. . .)
"
"Papai! Me ajuda." Choro.
Silêncio.
...
"Você me matou, você me deixou morrer..A CULPA É SUA." Gritou.
"
Forever acordou assustado, estava ofegante. Colocou a mão em seu rosto sentindo o suor descer de sua pele.
Levantou da sua cama e foi em direção ao banheiro, jogou água em seu rosto, encarou o espelho por alguns minutos.- Richas..- susurrou.
Saiu do banheiro e foi vestir sua roupa de costume. Depois de um pesadelo como esse precisaria respirar, refrescar a mente, por mais que seu único desejo era de ficar deitado, trancado em seu quarto e esquecer da existência de todos
Enquanto caminhava pela favela avistou Cellbit, o loiro acelerou o passo para poder cumprimentar o amigo.- Cellbit!- Acenou.
- Ah, oi Forever.- Acenou de volta indo de encontro ao mesmo.- Como vai?
- O mesmo de sempre.- Sorriu falsamente.- E você?
- Você sabe..isso tudo acontecendo.- Suspirou.- É difícil.
Após isso se tornou um silêncio desconfortável por minutos até um homem vestido de azul aparecer derrepente, para a salvação dos dois.
- Ey amigos! - Quackity acenava enquanto se aproximava.- ¿Como están?
- Bem.- Responde Cellbit.
- Lamento mucho lo que pasó.- Respirou fundo antes de dar continuidade.- Entendo como se sentem e por mais que não sejamos lá tão próximos eu ainda assim estarei aqui para quando precisar.- Sorriu amigável.
Por breves momentos Cellbit pode sentir a sinceridade na voz do homem.- Obrigado Quackity.- O moreno respondeu.
O mexicano deu um sorriso novamente.- Tengo que ir, irei sair com o Pac e Mike.- Se despediu e então saiu.
Cellbit também se despediu de Forever dizendo que tinha de se encontrar com seu noivo.
Às vezes o loiro invejava seus amigos, por terem pessoas importantes ao seu lado, para cuidar, dar e receber afeto. Isso tudo o fazia relembrar de seu Richas. Seu filho.
Após o brasileiro ficar um bom tempo andando e admirando a paisagem ele decidiu voltar para casa, estava tarde, acabou passando o dia inteiro fora sem ao menos conversar com sua irmã que com toda certeza estava preocupada.
Forever chegou em sua casa e foi direto tomar um banho, passou minutos refletindo, se culpando. Saiu de seu banheiro e colocou uma roupa confortável, precisava pentear o cabelo mas seu único desejo neste momento é se enfiar de baixo da coberta e chorar, até não ter mais lágrimas para isso.
Não sentia vontade mais de fazer o simples, comer, escovar o dente ou até mesmo levantar não sentia mais nada.
Iria se deitar na cama até escutar um barulho vindo da sala, era o telefone, esperou que parasse de tocar e se deitou na cama.
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Pânico
General Fiction➜ ❝ Vinte e cinco anos após uma série de assassinatos brutais chocar a tranquila ilha de Quesadilha, um novo assassino se apropria da máscara de Cucurucho e começa a perseguir um grupo de brasileiros para trazer à tona segredos do passado m...