Nessa história iremos descobrir o passado dos fundadores de Hogwarts, a contrução da escola e os relacionamentos escondidos pelo tempo e pela história contada pelas gerações.
A maioria dos personagens não me pertence mais a história sim.
LEMBRE-SE...
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Segundo os cientistas, amor não correspondido ou amor unilateral é o amor que não é retribuído abertamente ou entendido como tal pelo amado. O amado pode não estar ciente da afeição profunda e pura do admirador, ou pode rejeitá-la conscientemente. No Caso De Sophie Hufflepuff Slytherin ela não é nem rejeitada e muito menos correspondida. Afinal, ela sabia, sabia o que John sentia, era sua melhor amiga.
"Melhor amiga", era exatamente essa palavra que doía. Melhor... Amiga... Como Sophie amaria extinguir essa palavra da face da terra, ou o seu coração, o seu maldito coração, aquele que foi responsável por toda a dor e sofrimento que Hufflepuff já teve.
Era por causa dele, por causa de John, que a jovem andava apressadamente pelo castelo, estava a procura do moreno. Ela irá dizer a ele o que sente. Não que tivesse alguma esperança de ele retribuir o seu amor, não, pelo contrário, ela já sabia a resposta que ele daria, mas, mesmo assim, irá contar, apenas para retirar o peso de carregar esse sentimento sozinha, apenas para ver se, com a dor da desilusão, o seu estupido coração para de alimentar esses sentimentos pelo amigo.
A morena sabia que o coração do melhor amigo já tinha dona. Ele sempre falava dela, como se ela fosse a única mulher existente em toda a terra e, é claro, Sophie não conseguia se impedir de sentir inveja de Helena Ravenclaw. Como ela gostaria que aquelas palavras fossem para ela, que o sorriso fosse para ela, o brilho nos olhos fosse para ela, que o amor dele a pertencesse.
Ela já o havia procurado em todos os lugares do castelo, menos em sua antiga comunal. Em meio ao trajeto em direção a Comunal da Sonserina um ser translúcido passa por ela e isso a paralisa, não que tivesse medo de fantasmas, pelo contrário, sempre procurou fazer amizade com os mesmos, mas aquele em específico a paralisava. Talvez fosse pelo sangue que claramente escorria de suas vestes, ou talvez fosse pelas terríveis correntes que caiam de seus pulsos, ou talvez, pelo fato de ele ser John Davies, seu melhor amigo, seu amor...
Suas mãos são levadas aos lábios e seus olhos se enchem de lágrimas. Ele estava morto... Tudo que restava era apenas o seu espírito preso a terra. A jovem sente como se seu coração estivesse sendo destruído, esmagado. Ela entra em estado de negação.
- Sophie... - Chama John.
Seu coração se quebra mais ao ouvir a voz do homem. Ao escutar aquela voz, que sempre a acalmou, seu coração entra em desespero e sua mente sai do estado de negação. Era realmente ele.
- Você... - A voz dela estava embargada, as lágrimas já tomavam todo o seu rosto. - Como... Como você morreu?
- Eu... Perdi o controle... - Havia tristeza, mágoa e, principalmente, ódio em sua voz, não ódio da mulher a sua frente, mas sim ódio do destino, de si próprio.
- V-Você nunca esquece os seus remédios... - Agora alguns soluços começam a sair de sua garganta. - O que vou fazer sem você? - Sua voz sai em um sussurro.
John se aproxima mais dela. Como ele gostaria de abraçar a amiga agora...
- Você vai conseguir. É a pessoa mais forte que eu conheço.
Ela gostaria muito de acreditar naquelas palavras, mas como se acredita em algo em que o seu corpo da todos os sinais de que isso é mentira?
- Eu não vou... Não consigo viver sem você... Com quem irei encher a paciência com os meus problemas?
- Horas, achava que o Santiago existia para isso, para irritar. - Fala forçando um sorriso, esse que sai mais triste do que o esperado.
Sophie tenta força um sorriso, mas o que sai parece bem mais uma careta do que qualquer outra coisa.
- Eu te amo...
As palavras saíram antes que ela pudesse impedir.
- Como? - Pergunta o homem achando que escutou errado.
A morena respira fundo e responde.
- Eu disse que te amo... Estava te procurando para contar...
Se o coração do jovem fantasma ainda batesse com toda certeza teria parado ao ouvir a declaração da Slytherin.
- Eu sinto muito Sophie...
- Não precisa. Eu não tinha esperanças de ser correspondida, afinal, eu sabia o que você sente pela Hele.
Com toda certeza, ver John assim doía bem mais no coração de Sophie do que imaginar ele com Helena Ravenclaw.
- Mas sinto que devia me desculpar. Tudo teria sido bem mais fácil se eu tivesse te amado tanto quanto você me ama...
A garota morde os lábios.
- Talvez... Ou talvez fosse mais complicado.
A morena respira fundo. Ela não queria dizer adeus a ele, não agora. Mas seu coração já gritava de dor e por incrível que pareça, ela ainda não tinha desabado, ainda se segurava para não chorar tudo o que queria.
- Eu... Preciso ir. - Diz secando suas lágrimas. - Tchau John.
- Siga enfrente e... Adeus Sophie.
A mulher respirou fundo e foi embora, enquanto o Davies apenas a olhava ir.
Realmente... O amor é complicado, mas o unilateral é pior ainda, é mais doloroso e na maioria das vezes, tem um fim trágico.
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Sim, eu voltei aqui apenas para postar um one shot deles. Espero que tenham gostado.
