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── Você não dá a mínima pra escola, só quer saber de festas e garotos! ── Ethan cuspia as palavras na minha cara

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── Você não dá a mínima pra escola, só quer saber de festas e garotos! ── Ethan cuspia as palavras na minha cara.

── Vai dizer que você é diferente? Sua notas nem ao menos são melhores que as minhas, Ethan! ── Toda vez a mesma coisa, brigamos pelo mesmo motivo. ── Você sai por aí junto do seu amiguinho e só preocupam-se em quantas garotas vão pegar na noite!

── Por que você sempre tenta virar o jogo? Eu sou HOMEM Lizzie! ── A cada palavra que saia de sua boca eu queria casa vez mais o estrangular.

── QUE SE FODA SEU MACHISTA DE MERDA.

Subo para o meu quarto gritando e bato a porta ao fechar.

Eu estava cansada daquilo, não suportava mais o meu irmão. Esse maldito faz as exatas mesma coisas que eu,as não tem problema quando ele faz simplesmente porque ele é homem!

O pior é que a porra do nosso pai concorda com isso! Esse imbecil mal para em casa, não está nem aí se o filho dele está se drogando e transando com a cidade inteira, agora se ele descobrir que eu cheguei tarde em casa apenas uma noite ele faz um escândalo.

Mas foda-se eu nunca me importei com isso, nunca me importei com o que ele pensa nem com como quer que eu aja, eu apenas sou eu e que se foda o resto.

── Abre essa porta, Lizzie! ── Ethan batia na porta. ── Me desculpe, eu só quero conversar.

── VAI SE FUDER ETHAN!

Ligo a música no volume máximo, não queria ouvir um mais uma palavra sequer daquele babaca por hoje.

Pego um cigarro e meu esqueiro, abro a janela do meu quarto em seguida saindo pela mesma logo me sentando no telhado.

Acendo meu cigarro e fico ali observando a luz da lua, ela era linda sempre me acalmava.

Eu costumava observar a lua com a mamãe, agora eu vejo a lua como se fosse ela.

Minha mãe faleceu quando eu tinha 11 anos, a gente sempre foi muito próxima, ela sempre estava comigo.

Meu irmão já era mais próximo de meu pai. Eu nunca me dei bem com papai, má depois que mamãe morreu tudo piorou.

Assim que entrei na adolescência fui proibida de interagir com garotos. Não podia nem ao menos sai com minhas amigas, era de casa para a escola e da escola para casa.

Até que chegou em um ponto em que eu já não aguentava mais tudo aquilo. Comecei a sair escondido e a namorar sem meu pai saber.

Não havia perdido minha virgindade ainda, não porque tinha medo do meu pai descobrir ou algo do tipo, mas sim porque não encontrei a pessoa nem o momento.

Não sou igual aquelas garotas que pensam que perder a virgindade é a coisa mais importante do mundo, até porque não é, sexo é apenas sexo. Eu só não encontrei alguém que me faça sentir tesão.

MY BROTHER'S BEST FRIEND  | TOM KAULITZ Onde histórias criam vida. Descubra agora