I Miss My Ex •| JEMMA

4 - Ice-cream parlor.

Jenna pov's

Não.

Não consegui dormir pensando na noite passada. Apenas com uma ação que nem foi tanta coisa assim. Talvez eu esteja emocionada? Alguma resposta de algum lugar serviria agora. Mas só sei que Emma com apenas um toque, alguma coisinha, ela me deixa pensativa, me tira sorrisos bobos.

Ainda não superei ela.

- Jenna! Vamos nos atrasar! - Moosa gritou.

Por que ele sempre tem que gritar? Continuei fitando o teto, eu já estava pronta, estava esperando a hora de me atrasar apenas.

- Oh vagabunda, será que podemos ir? - Moosa bateu na porta.

- Eu já estou indo. - bufei.

Peguei o travesseiro e pressionei contra meu rosto dando um grito baixo.

Desci as escadas sem pressa alguma, queria ver que Emma iria fazer hoje. Ainda me dá ânsia em ver aqueles dois, vejo que o George me olha enquanto beija Emma, para fazer ciúme.

- Não posso me atrasar, tenho um trabalho pra entregar hoje. - Moosa fechou a porta.

- Trabalho? - perguntei.

- Eu não entreguei, tenho prazo até hoje.

- Que susto. - disse e seguimos o caminho.

Fizemos o caminho de sempre e chegamos na faculdade, não tinha nenhum professor na sala, então decidi sair.

Caminhei até o banheiro que leva uns 2 minutos até lá. Abri uma das cabines, mas logo fui parada ao fechar ela.

- Bom dia Jenna. - Emma abriu a porta e entrou.

- Me seguindo? - perguntei.

- Todo mundo pode usar o banheiro, ou não? - ela ironizou a fala.

- Você é tão sonsa, será que eu posso fazer minhas necessidades? - disse.

- Só fazer, não tem nada que eu não tenha visto - ela disse e fitei ela surpresa.

- Emma! - gritei.

- Aí, está bem - ela levantou as mãos para se "defender" e saiu rindo.

Neguei com a cabeça e fiz o que tinha pra fazer.

- De qual sala você é? - ela perguntou do lado de fora.

- 3005. - disse.

- É bem longe da minha. - ela disse.

- De qual é? - perguntei e abri a porta.

- 2004. - ela respondeu.

- Realmente é longe. - enxuguei as mãos depois de lavar.

Os universitários eram separados em cada sala, mas nós nunca ficamos na mesma sala, sempre trocamos, ali era enorme e tinha muitas salas.

- Vai está livre hoje? - ela perguntou.

- Você sai todo dia? - virei a cabeça indignada.

- Às vezes sim - ela se aproximou de mim.

- Não, eu não vou estar livre. - ela se aproximou mais de mim.

- Poxa, queria que saísse com a gente de novo.

Porra ela está muito perto.

- Você está muito perto. - disse.

- É um problema pra você? - Ela disse e eu desviei o olhar para seus lábios.

Eu vou morrer aqui.

- Pra mim não, mas já pra você... - ela se aproximou mais ainda de mim.