l'inizio

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dez meses atrás

- figlio di puttana, esci dalla mia faccia. - minha mãe grita com meu pai, em outra discussão.

- Perdonami amore, prometto di non farlo più. - meu pai diz implorando o perdão da minha mãe.

- fazer novamente Ramon? nosso casamento acabou. - minha mãe diz com raiva e me aproximo do escritório onde meus pais estão.

- por favor rainha, aquela mulher foi um erro, estou arrependido. - meu pai diz.

traição.

- não foi a primeira vez seu lixo. - ouço a voz da minha mãe embargada.

abro a porta do escritório vendo os dois pararem imediatamente e se virarem para ver quem estava no local.

- o que está acontecendo aqui? - pergunto séria.

- nada bubi. - meu pai responde.

- acontece querida, que seu pai é um desgraçado, que traí a sua própria esposa, traí a sua família, a mulher com quem escolheu passar o resto da vida. - minha mãe diz com desgosto.

- traiu a mãe, papa? - pergunto olhando em seus olhos.

o mais velho parece tremer seu olhar, ele estava nervoso.

- perdoem-me. - ele pede.

não posso acreditar, ele realmente fez.

- nosso casamento acaba aqui. - Alicia diz.

- não faz isso com a gente. - Ramon pede.

- o que? - minha mãe diz indignada. - quem fez isso com a nossa família foi você cretino de merda. você é um destruidor de vidas. - ela está completamente magoada, e com razão. - vou dar início ao divórcio essa semana mesmo.

minha mãe diz por fim e sai do escritório.

- o que você fez papa? - digo desapontada.

- eu não sei bubi, eu fiz merda, eu fiz merda, eu fiz merda. - ele diz e cai de joelhos no chão.

- você acabou com tudo, e não pense que eu ficarei do seu lado. - digo e me retiro do escritório deixando o mais velho sozinho.

subo até o segundo andar da casa indo em direção ao quarto dos meus pais.

abro a porta do cômodo e vejo minha mãe colocando roupas dentro de uma mala enquanto chora.

- mama. - chamo a mulher que me olha com os olhos cheios de dor. - eu sinto muito.

ela vem até mim e me abraça enquanto chora no meu ombro.

- vai ficar tudo bem. - aperto ela em meus braços.

- vai sim, eu sei que vai. - ela se afasta e limpa as lágrimas, respirando fundo. - arrume suas malas, só com o necessário, compraremos tudo novo.

- para onde vamos? - pergunto.

- essa noite vamos ficar em um hotel e depois eu vejo outra coisa. - ela diz e da um sorriso amarelo para mim.

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