1.1 - Entre a Lei e a Nova Vida

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REVISADO

Sabe quando você quase coloca sua vida em risco só por fazer uma curva em alta velocidade? Pois é, foi exatamente o que quase aconteceu

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Sabe quando você quase coloca sua vida em risco só por fazer uma curva em alta velocidade? Pois é, foi exatamente o que quase aconteceu. Fiz uma curva rápida e senti o carro perder o controle. Felizmente, consegui me manter firme e sair intacta. Mas a polícia? Continua na minha cola.

O que eu posso fazer? Parece até que estou devendo a eles.

Vocês devem estar confusos, então deixa eu resumir: estava em uma festa ilegal com alguns "amigos". Bebidas, drogas e tudo mais que vocês possam imaginar. A festa estava a todo vapor... até que a polícia chegou e acabou com tudo. Corri pro meu carro, na esperança de sair dali antes que me vissem, mas foi em vão.

Agora estou fugindo deles, e se me pegarem, lá vou eu passar mais uma noite na prisão. Sim, DE NOVO, por estar na festa e por excesso de velocidade.

“Adeus pose de mulher responsável, olá vida de confusão.”

Sou Addison, tenho 18 anos e plena consciência das minhas escolhas. Sou um ano mais velha que minha irmã, Noah, que recentemente se mudou pra mansão do nosso "padrasto" – ele é mais padrasto dela do que meu, já que eu não ligo pra rótulos. Aliás, a última coisa que eu quero é me mudar pra lá, mas minha mãe insiste.

Algumas semanas atrás, eu estava morando em Nova Jersey com minha tia, mas, depois de tanto me meter em encrenca, ela resolveu me mandar de volta. E aqui estou, na mesma cidade que minha mãe, mas longe de me comportar como ela gostaria. Tenho 18 anos, só quero aproveitar a vida.

Vejo o semáforo ficar vermelho. "Ótimo, é tudo que eu precisava." Olho pelo retrovisor e vejo os carros da polícia se aproximando. Assim que o sinal fica verde, piso fundo no acelerador, mas o controle do carro escapa das minhas mãos, e acabo batendo num poste.

"Droga! Se eu não tivesse colocado o cinto, teria voado direto pelo para-brisa."

Respiro fundo ao ver as viaturas se aproximarem, já sem paciência.

"Ótimo, tô chegando, mamãe!"

— Desça do carro com as mãos na cabeça! — um dos policiais ordena.

"Eu poderia tentar sair correndo feito uma maluca? Claro, mas provavelmente eles iam atirar. E não estou a fim de levar um tiro."

Abro a porta, sinto a dor de um corte na testa, e saio do carro com as mãos na cabeça.

— E aí, amigos! — digo, dando um sorriso forçado.

— Você... de novo? — ele abaixa a arma, suspirando, enquanto tira as algemas. Eu solto um sorriso sarcástico.

— Que tal um cheeseburger? — pergunto, enquanto ele me guia até a viatura. Eles ignoram completamente.

Adrenalina 1: Minha Culpa, Meu Desejo Onde histórias criam vida. Descubra agora