triste no dia dos namorados? eu também! mas agora tem soonhoon para esquentar um pouquinho nosso corações que, podem ou não, estarem sofrendo por um amor não correspondido ou confessado!
levei para o pessoal.
BOM, brincadeiras a parte, é uma soft para os fanfiqueiros de plantão nesse finalzinho de dia dos namorados. boa leitura!
—💌;
"Mas quem você realmente é?"
Aquela pergunta me pegou desprevenido. Por uns bons minutos, permaneci em um completo silêncio, ouvindo cada palavra ecoar na minha cabeça, como um furacão que tinha aparecido do nada para destruir tudo e me obrigar a remontar cada peça.
Eu não tinha ideia de quem eu realmente era.
Engoli seco, sentindo a saliva passar com dificuldade pelo nó choroso que havia surgido em um passe de mágica, e esfreguei as mãos com pressa na calça jeans que usava.
"Eu deveria saber?"
Questionei com pesar, vendo suas sobrancelhas erguerem rapidamente, mas logo tratei de encarar meu café, ouvindo o ranger de sua cadeira.
Pensei que ele me daria aqueles abraços pegajosos, como de costume, mas me surpreendi quando sua mão alcançou a minha, que mexia o café com uma colherzinha de plástico. Paralisei e não ousei erguer a cabeça, pois não confiava em meu autocontrole no momento.
Ele não falou, apenas continuou acariciando minha mão pálida e gélida, como se estivesse tentando me confortar, mas me fornecer algum espaço para refletir.
Era uma situação terrivelmente complicada e, até mesmo, constrangedora.
"Podemos conversar disso em casa?"
Perguntei, finalmente o encarando e deixando o café de lado. Meu coração palpitava na caixa torácica e poderia jurar que, mesmo do outro lado da mesa, ele conseguia escutar perfeitamente quando sorriu acolhedor e cruzou os dedos com os meus.
O resto da tarde foi agradável e doce. Apesar de tudo, aquela indagação não me deixou quieto por nenhum segundo, principalmente naqueles em que o via sorrindo de longe, pulando igual a uma criança alegre porque ganhou seu doce preferido.
Por que ele estava comigo? Me interroguei inúmeras vezes, até mesmo quando estava preso nos abraços melosos, quentes e longos, recebendo vários selinhos carregados de doçura.
Não fazia sentido, na minha cabeça. Eu, quem não tinha ideia de quem realmente era e arrogante, junto dele, o qual era extremamente decidido, dedicado, doce, brincalhão e amoroso.
No final da tarde, depois de chegar em casa e descansar, decidi retornar ao assunto, mas com uma nova pergunta.
"Por que você está comigo, se eu, ao menos, sei quem realmente sou? Parece muita loucura!"
Pontuei, sentando de maneira ereta no sofá, e o encarei, vendo as sobrancelhas unidas, demonstrando a mais pura confusão –acho que fiquei dessa maneira mais cedo.
Mesmo visivelmente mais agitado, ele ergueu-se com calma, também arrumando seu postura para me encarar devidamente nos olhos.
"Porque você é você, ué." Remexendo os ombros de maneira desengonçada, afirmou com convicção e prosseguiu. "Se para você, eu gostar de você mesmo estando confuso sobre sua personalidade ou se estereotipando erroneamente, é loucura, então eu deveria ganhar um prêmio no hospício!"
Gargalhei alto quando ele deu de ombros de forma a parecer esnobe. O peso em meus ombros aliviou um pouco com sua declaração inusitada, portanto quis falar mais.
"Mas, amor, eu sou arrogante, ignorante, mal humorado, reclamão e que não gosta de contato físico direto! Você poderia estar namorando alguém bem mais fácil, não acha?"
Encolhi um pouco os ombros no momento em que seus olhos castanhos me encararam com voracidade. Em poucos segundos, me questionei se não havia falado alguma merda gigantesca, mas acalmei meus ânimos ao repassar tudo e só obter verdades da minha personalidade medíocre. Entretanto, ele apertou os olhos e agarrou minhas mãos, pretendendo me manter atento às suas palavras.
"Você só enxerga a parte ruim de quem você realmente é?" Franziu o cenho fortemente, bufando baixinho antes de continuar. "Tudo bem, você é tudo isso, mas não é só isso, amor! Você é generoso, caridoso, acolhedor e muito, muito gentil, mesmo que demonstre menos que…eu, por exemplo. Você tem uma personalidade e tanto, mas só se agarra nos pontos negativos, e isso é um erro enorme, porque você não percebe o quão incrível é, mesmo fazendo merda algumas vezes." Contou a última parte em um sussurro divertido, beijando minha mão direita com cuidado.
Novamente, fiquei o encarando em silêncio, porém, desta vez, as borboletas se mexiam ferozmente em meu estômago. Sorri largo e o puxei para um selinho. Nunca havia me sentido tão amado quanto naquele momento.
Só nós dois na sala, as respirações ofegantes e audíveis, o abajur mais próximo sendo a única fonte de luz em toda a casa, o ar frio percorrendo todo o cômodo e arrepiando nossos pelos.
Aqueles segundos significaram o mundo no meu coração, porque, mesmo ainda não sabendo quem eu realmente era ou poderia ser um dia, eu tive completa certeza que ele estaria ao meu lado em toda nova descoberta ou empecilho.
"Te amo!"
Sussurrei ente os selinhos, sentado nas coxas grossas e com os braços ao redor do pescoço dele.
"Também te amo."
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Mas quem eu sou?
Фанфикonde, em um dia qualquer, Woozi é bombardeado, pelo seu amado parceiro, com a tão temida pergunta: "Mas quem você realmente é?" e isso o deixa pensativo. Porém, será que ele precisava mesmo ter uma resposta pronta? ["maduro" pelas regras do site] [s...