Por Nossos Filhos - Supercorp

por nossos filhos - parte 1

Como prometido, aqui está. Não foi devidamente corrigido, portanto peço desculpas por possíveis erros ortográficos.

São três capítulos ao todo. Os dois primeiros serão postados, mas o último só será postado no perfil quando batermos uma meta de leitura de no mínimo 220 visualizações.

Até lá leiam, comentem e curtam (se possível, compartilhem)!! Isso me ajuda muito a continuar.

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Lembro muito bem daquele dia. O pior dia da minha vida. O dia em que perdi o amor da minha vida por um erro meu.

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- Kara, ainda está aí? - a voz doce e calma de Lena invadiu meu cérebro, me afastando dos meus devaneios.

- Hã? Ah! Sim, estou aqui. - sorri ao ouvir uma pequena risada do outro lado - desculpa, não ouvi o que você disse.

- Perguntei se quer almoçar comigo hoje. Estou com a tarde livre, então queria saber se você estaria disposta a me fazer companhia.

Fazer companhia... Adorava ouvrir aquelas palavras quando saiam dos lábios da Lena.
Queria tanto gritar um "sim! Claro que eu quero almoçar com você, Lena." Mas Alex me deu alguns conselhos, e um deles incluía ser um pouco mais difícil em situações assim.

As vezes eu odeio a minha irmã por colocar essas ideias na minha cabeça.

- Eu preciso ver na minha agenda se não tem nenhuma entrevista ou reportagem pra mim hoje. - um som de desapontamento escoou do outro lado - Mas eu posso desmarcar ou passar pra outra pessoa se...

- Não, Kara, tudo bem. Almoçamos juntas outro dia.

- Tem certeza?

- Sim. Você tem coisas importantes para fazer. - Um silêncio percorreu a ligação e então ela continuou: - Bom... Preciso ir. Tenho reunião com alguns acionistas em dez minutos. Até depois.

Ela sequer me deixou falar antes de desligar. Amassei o papel que estava na minha mão e o joguei em algum lugar da sala.

- Vou matar a Alex.

Peguei minha bolsa e saí pela porta da frente.

✧✧✧

Minha mente não parava de girar em torno daquela ligação. Acho que nunca tinha dito um não pra um almoço com a Lena e agora sabia o motivo para isso.

Larguei a caneta na mesa junto com alguns papéis e peguei meu celular. Procurei ela nos contatos recentes, e quase liguei pra ela. Quase.

Tive que deixar isso para depois quando a voz agitada da minha irmã atingiu os meus tímpanos:

- Supergirl, temos um problema.

- Droga!

Levantei da cadeira e fui para o elevador. Quando as portas fecharam, abri a camisa que escondia o grande S no meu peito. Fui para ao D.O.E o mais rápido que pude.

- O que aconteceu? - Perguntei assim que adentrei o prédio

- Um dos prisioneiros da segurança máxima escapou. - Disse J'onn, pondo as mãos na mesa assim que me aproximei dele.

- Ele é um dos mais perigos, se não o mais perigoso. - Alex continuou, após pedir para colocar as informações do prisioneiro nas telas - Foi encontrado seis meses atrás aterrorizando cidades próximas; foi preso depois de invadir um hospital infantil, matar dois médicos e comer uma criança.