Tocar Música da Midia!
Sempre me considerei uma pessoa fraca e tímida. Enquanto crescia, era frequentemente alvo de rufias na escola e nunca me defendia. Acobardava-me e escondia-me, na esperança de que acabassem por me deixar em paz. Esta atitude manteve-se na minha vida adulta, e dei por mim a evitar constantemente o confronto, mesmo quando era necessário.
Mas tudo mudou um dia, quando recebi uma notícia devastadora. Tinha sido diagnosticado um cancro à minha mãe e os médicos disseram que estava em fase avançada. Fiquei devastada e não sabia como lidar com a notícia. Senti-me desamparada e impotente e sabia que tinha de encontrar uma forma de ser forte para a minha mãe.
No início, não sabia para onde me virar. Estava perdido e não sabia como lidar com a situação. Mas, lentamente, comecei a encontrar a força e a coragem dentro de mim para enfrentar os desafios que se avizinhavam. Comecei por me informar sobre o estado da minha mãe, pesquisar opções de tratamento e falar com médicos.
À medida que fui aprendendo mais sobre o cancro e os tratamentos disponíveis, senti-me mais capacitada. Comecei a fazer perguntas e a defender a minha mãe durante as consultas médicas. Já não me contentava em ficar sentada e deixar que os médicos tomassem todas as decisões. Sabia que tinha de ter um papel activo nos cuidados da minha mãe, e isso significava encontrar a força para a defender.
Mas não eram apenas os aspectos médicos da doença da minha mãe que exigiam coragem. Também tive de lidar com o impacto emocional que a doença estava a ter na nossa família. Ver a minha mãe com dores e a sofrer era difícil, mas eu sabia que tinha de ser forte por ela. Comecei a assumir mais responsabilidades em casa, ajudando a cozinhar, a limpar e noutras tarefas. Também me esforcei por passar tempo de qualidade com a minha mãe, fazendo coisas de que ela gostava e apoiando-a.
Com o passar do tempo, apercebi-me de que a minha própria força e coragem tinham aumentado. Já não era a pessoa tímida que era antes. Tinha encontrado a força interior para enfrentar os desafios que surgiram com a doença da minha mãe e fui capaz de a apoiar de uma forma que nunca pensei ser possível. Apercebi-me de que, por vezes, é preciso uma crise para fazer sobressair o que há de melhor em nós.
Por fim, o cancro da minha mãe entrou em remissão e todos nós pudemos respirar de alívio. Mas a experiência tinha-me mudado profundamente. Já não me via como uma pessoa fraca ou tímida. Sabia que tinha a força e a coragem necessárias para enfrentar qualquer desafio que surgisse no meu caminho.
E essa força recém-descoberta serviu-me bem nos anos que se seguiram. Enfrentei outros desafios, tanto pessoais como profissionais, mas fui capaz de os abordar com um novo sentido de confiança. Já não me esquivava de situações difíceis nem recuava perante os confrontos. Sabia que tinha a força para me defender e defender aqueles de quem gostava.
Olhando para trás, apercebo-me que a doença da minha mãe foi um ponto de viragem na minha vida. Obrigou-me a confrontar as minhas próprias fraquezas e a encontrar a força e a coragem dentro de mim para as ultrapassar. Foi uma viagem difícil, mas que acabou por fazer de mim uma pessoa melhor e mais forte.
Agora, quando olho para trás, para essa altura da minha vida, não vejo apenas a dor e as lutas. Vejo a resiliência e a perseverança que foi preciso para ultrapassar tudo. E sei que sou capaz de tudo, desde que acredite em mim próprio e encontre a força e a coragem necessárias para enfrentar os desafios que se me deparam.
A minha confiança recém-descoberta também me ajudou nas minhas relações pessoais. Deixei de ter medo de falar e de expressar as minhas opiniões, e descobri que as pessoas me respeitavam mais por causa disso. Consegui criar laços mais fortes com os meus amigos e familiares e deixei de ter medo de baixar a guarda e de ser vulnerável.
Na minha vida profissional, também senti uma mudança significativa. Sempre hesitei em correr riscos ou procurar novas oportunidades, mas agora sentia-me mais disposto a aceitar desafios e a sair da minha zona de conforto. Comecei a candidatar-me a novos empregos e a assumir mais responsabilidades no trabalho. E valeu a pena - em breve fui promovido para um cargo mais elevado, com mais responsabilidades e um salário mais alto.
Mas mesmo com todas estas mudanças positivas, eu sabia que ainda tinha trabalho a fazer. Ultrapassar as minhas próprias inseguranças e medos era um processo contínuo e eu sabia que teria de continuar a trabalhar em mim própria para me tornar verdadeiramente na pessoa que queria ser.
Por isso, comprometi-me comigo mesma - a continuar a encontrar força e coragem em mim própria, mesmo perante a adversidade. Comecei a meditar regularmente, o que me ajudou a encontrar paz interior e a concentrar-me nos meus objectivos. Também comecei a praticar o autocuidado, reservando tempo para mim e fazendo coisas que me deixavam feliz.
Anos mais tarde, ao reflectir sobre o meu percurso, apercebo-me de que foi a minha mãe que me inspirou a encontrar a força e a coragem dentro de mim. Foi ela que me mostrou o que é a verdadeira resiliência e ficarei sempre grata pelas lições que me ensinou.
Por isso, continuo a avançar com um sentido de objectivo e confiança, sabendo que sou capaz de tudo aquilo a que me proponho. Já não sou a pessoa tímida que fui em tempos, mas sim um indivíduo forte e resistente que está pronto a enfrentar qualquer desafio que surja no meu caminho. E sei que, com a mentalidade certa e um forte sentido de auto-confiança, posso ultrapassar qualquer obstáculo e alcançar os meus sonhos.
Olá, a todos/as!
Espero que tenham gostado desta história.
Se tiverem algum pedido, não hesitem em fazê-lo que irei com todo o gosto, dedicação, amor e carinho escrevê-lo.
Até ao próximo imagine!

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EXO IMAGINES
FanfictionImagines feitos com muito amor, carinho e dedicação. Capitulos novos todos os dias!