11. Ameaças

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❦ Pov: Scarlet ❦

-eu prefiro quando são morenas! -Sally fala ao finalmente terminar de tirar a roupa de sua boneca -assim elas se destacam no amarelo, olha como o dourado também fica chamativo! -ela pega a peça de roupa da cor, e força a entrar na linda boneca.

Apesar de Sally cochichar no meu ouvido as palavras reconfortantes quando cheguei: "Scarlet, não precisa brincar comigo quando ele não estiver por perto" eu decidi que brincaria sim com ela. Por ser uma garota solitária e me contar um pouco de si antes de começarmos a brincar.

Eu acho que posso acreditar nela, ela não é como o irmão, é a primeira vez que Sally pode evitar que Sukuna matasse mais uma pessoa, eu acredito um pouco mais em sua bondade. Ela tem amigas na escola, tem com quem brincar por lá, mas está sempre sozinha e sobre proteção de Sukuna, não podendo ter amigas dentro de sua casa ou posar na casa delas, o pouco tempo que passa na escola é o suficiente para se distrair de algumas coisas do dia a dia. Eu parei para pensar sobre isso, e mais uma vez repito minha pergunta.

Como os dois são tão diferentes um do outro? Sally não deveria ser igual à Sukuna?

-azul também -concordo com ela -acho que devemos colocar um acessório para não ficar tão cafona só de dourado.

-verdade, até a maquiagem dela é meio amarela -ela faz um bico avaliando a boneca.

"Ela é uma garota muito fofa".

-Sally, você é muito fofa com seus cabelos rosas -sem pensar muito ao falar, a elogio penteando os cabelos da boneca loira em minha mão.

Ela ri docemente.

-claro, qualquer ser de cabelo rosa fica fofo.

Concordo.

-bem, é verdad... ah

Discordo.

Ela ri ao olhar para meu rosto vermelho, fiz uma careta um pouco exagerada quando lembrei dele.

-esquece -ri.

Ding e dong. A campainha toca antes mesmo que Sally falasse mais alguma coisa, nos entre olhamos com uma sobrancelha arqueada. Aparentemente, nem ela esperava uma visita agora.

-já volto -digo me levantando, e largando delicadamente suas bonecas em um dos travesseiros da cama.

Desço as escadas ainda desacostumada a estar nessa casa, por mais bonita que fosse eu ainda não gostava dela, e se pudesse, nunca mais colocaria meus pés para dentro novamente. Chego a porta e penso se devo abrir e atender quem quer que seja por trás.

Devo tomar cuidado ao dispensar uma pessoa, eu não sei se deveria estar fazendo isso.

Abro a porta devagar revelando um homem alto e com um bom físico, usava um capacete preto sem detalhes, um pouco estranho, já que quando apertamos a campainha de alguém tiramos o capacete para nós apresentar. Roupas escuras que cobria seu corpo do pé à cabeça, atrás de si, uma moto, estranhamente familiar mas da mesma cor que usava, preta. Tento enxergar seu rosto por trás do capacete, mas não foi possível, o homem estava totalmente imóvel e com a respiração desregulada.

-pois não? -pergunto receosa.

Esse homem... eu já o vi antes?

Percebendo o silêncio que se instalou coço a garganta tentando não ficar tão desconfortável, e então resolvo perguntar mais uma vez.

-senh...

Sou interrompida quando uma arma é rapidamente apontada para minha cabeça, com a ponta totalmente colada fazendo com que eu precisasse inclinar levemente a cabeça para trás.

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⏰ Última atualização: Sep 14 ⏰

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