Lucia Torres Sloan

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Pov's Mark Sloan

Depois da ruiva sair daqui, me sento na cama vendo alguns vídeos aleatórios de crianças no celular sera que meu filho vai ser ruivo igual ela ou loiro igual a mim, suspiro deixando celular de lado e indo tomar um banho o dia está sendo bem puxado, não foi a presença dela mas minha curiosidade oque será que a mãe dela fez de tão ruim pra que Addison não a queira por perto? E tenha medo de uma aproximação mesmo por conta do bebê que ela está esperando? Acabo adormecendo pensando nisso, acordo com meu celular tocando nem vejo quem é apenas atendo

Ligação on:

- Alô, Sloan falando.

- Sou eu Addison.

-Ruiva a que devo a honra da sua ligação?

- Para de gracinha, eu preciso da sua ajuda é a Amy.

- Oque aconteceu com ela?

- Eu acho que ela teve uma overdose, vem pra cá por favor, a Miranda já chamou uma ambulância mas ela disse pra mim não ficar sozinha.

- Estou indo, tenta se acalmar não se esqueça que está grávida e não pode passar por estresses extremos.

- Eu vou tentar, vem logo por favor.

Ligação off:

Ela está realmente desesperada pra me ligar? Quando tem um monte de amigas o negócio é sério, a Amélia já teve uma overdose a alguns anos e chegou a prometer que não se drogaria novamente, mas claro que pessoas assim tem recaída e nada me tira da cabeça que ela está envolvida nisso, esse desespero todo é culpa, entro no meu carro e dirijo até a casa da Amélia, conheço esse endereço de cor, desço do carro apertando a campainha e então recebo uma mensagem de Addison dizendo estar no banheiro do andar de cima, subo correndo até lá chegando até onde ela está com o corpo de Amy desacordada em seu colo

- Oque você fez pra ela se drogar?

- Eu? Ah não você não vai dizer que a culpa é minha, nós discutimos sim mas quando eu cheguei ela já tinha se drogado.

Antes que pudéssemos começar a discutir a ambulância chega e leva Amelia, Addison e eu vamos de carro seguindo a ambulância até o hospital rezo mentalmente pra que nada aconteça a Amélia, mas preciso acalmar Addison, ela está uma pilha de nervos

- Ela vai ficar bem, a Amélia é muito forte já saiu dessa uma vez e vai sair de outra.

- Foi a minha mãe que deu drogas pra ela Mark, eu tenho certeza.

- Se acalma Addison ou no hospital eu vou ter que pedir pra sedarem você, não é bom pro bebê esse desespero todo.

Falo de modo sério, não sou de chama-la pelo nome, mas estou falando pra que ela entenda, sei que como irmã ela está desesperada e que ela só tem a Amy, mas ela também que pensar no bem estar dela e no do nosso bebê, cerca de quinze minutos depois chegamos ao hospital e nos sentamos na recepção esse lugar é uma tortura mais de uma hora e nada de virem noticias da Amélia, estou com medo ela é minha melhor amiga sempre foi desde que me entendo por jogador de baseball, uma mulher que pelo jeito de olhar Addison sei que é a mãe dela e de Amélia se aproxima isso não vai prestar

- Como se atreve a vir até aqui?

- Ela é minha filha eu tenho todo o direito de estar aqui.

- Direito? A CULPA DE ELA ESTAR ENTRE A VIDA E A MORTE AGORA É TODA SUA, VOCÊ DEU AQUELAS MALDITAS DROGAS A ELA!

Ela desfere um tapa no rosto de Addison e penso se intervenho ou não, elas são mãe e filha e apesar de terem essa tensão em um momento ou outro vão precisar se entender

LizzieOnde histórias criam vida. Descubra agora