Gael narrando -----
Mais um dia nesse mundo imundo, Ao ponto de querer pular dessa sacada e morrer logo! bom, Me chamo gael, Sou gay, Tenho 19 anos, moro no asfalto perto do morro da rocinha com meu padrasto Ricardo que eu odeio! Desda morte da minha mãe ele se tornou um homem agressivo, cachaceiro e drogado. Ele me culpa pela morte da minha mãe e odeia o fato de eu ter assumido gay...Mas não ligo, Me magoa só um pouco
Eu tenho 1.58 de altura, Sou loiro e tenho olhos meio estranhos para outras pessoas, Um e verde claro e o outro azul claro. Eu amo meus olhos mais costumo usar lentes. Meus cabelos são loiros liso, tapava a metade dos meus olhos mas acabei cortando um pouco, E eu tenho também sardas pelo rosto e por várias partes do corpo, Tenho também uma bunda grande e empinada , (a parte que mais gosto do meu corpo ) Tenho um piercing no mamilo direito e quatro tatuagens no meu corpo, uma ao lado da cintura onde tinha uma frase em chinês, um dragão no braço, uma estrela no ombro e minha data de nascimento ao lado do pescoço
Tomo um banho quente, Tá tão frio e eu odeio o frio. Visto uma calça moletom branca e uma blusa regata preta, Coloco uma touca branca que tinha um pompom preto na ponta, Pego meu celular e carregador e desço bem devagar pra não precisar me encontrar com aquele monstro
Chego na sala vendo que ele não estava. Saio de casa encostando a porta e indo em direção ao morro, Cmo eu fui demitido do meu trabalho (pelo fato do meu chefe ser muito chato)Vou trabalhar com minha prima num restaurante. Mas antes de chegar no morro vejo Ricardo vir em minha direção com os olhos vermelhos. Entro em um beco mais pro meu azar não tinha saída
— Pra onde pensa que vai — Meu padrasto pergunta chegando mais perto e fazendo eu bater as costas na parede
— Eu ...— Antes de falar levo um soco no olho me fazendo cambalear
— Volta pra casa agora! Você tá me envergonhado seu viado de merda — ele diz me arrastando pra fora do beco pelos cabelos e me jogando no meio da rua, Como se eu fosse um saco de lixo. Eu levanto correndo em direção ao morro e quando chego na entrada sou barrado por alguns homens armados
— Da meia volta muleke — Um deles diz. Ele tinha várias tatuagens pelo corpo mas era magro, Zero físico e cabelos castanhos. Ele usava uma bermuda preta que mostrava a barra da cueca e uma bandana preta na sua cabeça
- — Eu preciso chegar no restaurante da dona Jô — falo pressionando minha mão contra o meu olho
— Primeiro, Preciso chamar meu chefe, Você num é daqui, Nunca te vi — ele diz falando algo no radinho — Fica calminho que ele já tá brotando — ele fala com o olhar fixo no meu olhos onde escorria sangue
— Mas quem é você — Pergunto por que sou curioso!
— Pode me chamar de magrinho e esse éo Paiva — fala apontando para um homem ao seu lado que era até bonito
— Porra, Dói tanto - resmungo deixando algumas lágrimas cair
— Eu te ajudo anão — Magrinho fala, Retirando a bandana e prensando contra meu olho
— Obrigado — Digo tímido
— Quem fez isso com você — Ele pergunta sério
— Coisa de família... É complicado - falo mais magrinho não tem tempo de me responder, Chega uma moto quase me atropelando