Swearing for the first time.

Swearing.

Forever nunca escutou Bad xingar. Quer dizer, ele às vezes soltava uns "what the fudge", mas sinceramente, aquilo não podia ser considerado um xingamento. Essa questão estava ocupando muito a mente de Forever, ao ponto do rapaz não conseguir se concentrar em suas tarefas, já que estava fazendo um plano, onde ele iria fazer seu amigo soltar um xingamento, mesmo que sem querer. Era isso, essa era a real idéia dele.

— Forever?

O loiro deu um pulo, em seguida deu um grito fino e alguns xingamentos desconexos e embolados na língua brasileira.

— Porra, você me assustou!

Bad soltou uma risadinha, mas logo arregalou os olhos, enquanto ficava emburrado em seguida, ao ouvir a fala do rapaz.

— Hey, Language! (Ei, olha a língua!)

O "demônio" alertou, enquanto balançava sua cauda de um lado para o outro, ainda emburrado. Forever revirou os olhos, enquanto sorria, se aproximando de BadBoyHalo.

— Foi mal, você realmente me assustou.

Bad suavizou sua expressão. O rapaz claramente não gostava de xingar, e também não gostava de que xingassem na sua presença. Ninguém sabia ao certo o porquê, mas todos pareciam aceitar, com a ideia de que talvez fosse algo presente na criação de BadBoyHalo, ou algo do tipo.

— Sorry! It's just that you called me, so i came to see what you wanted. (Desculpa! É que você me chamou, aí eu vim ver o quê você queria.)

Forever se lembrou imediatamente de seu plano, esquecendo o susto anterior. Seu rosto imediatamente se iluminou, olhando para os lados. Jogou sua trança loira para o lado, enquanto guardava sua picareta em seu baú. Já estava sem armadura, então nem precisou guardar ela. Suspirou, lambendo seu lábio inferior, pegando a mão de Bad, sorrindo enquanto o guiava até seu quarto.

— Tenho uma coisa no meu quarto para você pegar, vem.

Disse, enquanto o guiava até seu quarto, deixando o rapaz no meio do quarto, enquanto estava apoiado na porta do local.

— So, what do I have to get? (Então, o que eu tenho que pegar?)

O mais alto murmurou, enquanto movia sua cauda de demônio de um lado para o outro. Abaixou a touca de seu moletom, enquanto olhava o quarto de Forever, que era, surpreendentemente, arrumado. O brasileiro fechou a porta atrás de si, trancando logo em seguida. Se aproximou de Bad, entrelaçando seus braços no pescoço dele, enquanto sorria de maneira felina.

O loiro podia sentir que BadBoyHalo estava envergonhado, já que conseguia sentir o corpo do rapaz levemente quente. Levou uma de suas mãos até a máscara preta que ele usava, e que todos realmente achavam que era o verdadeiro rosto do rapaz. Observou a pele levemente pálida e os cabelos pretos e cacheados em um perfeito mullet. Seus olhos permaneciam esbranquiçados, quase como um verdadeiro limbo, onde Forever às vezes se perdia, sem nem perceber. Forever deixou a máscara em cima da cômoda de seu quarto, levando sua mão — agora, novamente desocupada – até a nuca dele, onde adentrou os fios que continham ali, iniciando um cafuné. BadboyHalo sentiu seu estômago ronronar com a carícia, fechando seus olhos, um pouco desnorteado. Ergueu sua cabeça inconscientemente na direção de Forever, roçando seus lábios, sem coragem para iniciar um ósculo. O brasileiro, percebendo a intenção dele, finalizou a distância entre seus lábios, iniciando um ósculo calmo, que logo evoluiu para um mais violento, que Forever fez questão de controlar, colando seu corpo no corpo do rapaz híbrido. Separaram o ósculo, com ambos sentindo falta de ar.

— Forever, Uhm, I think we should… (Forever, uhm, eu acho que a gente deveria…)

Bad se interrompeu, gemendo de maneira baixa quando sentiu um arranhão fraco em sua nuca. Fechou seus olhos esbranquiçados novamente, meio ofegante.