32 Se adaptado

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Três meses se passaram, desde que os sobreviventes da terra 100 estava na nova terra, eles estavam se adaptando bem, o DOE havia providenciado documentos para todos, O que possibilitou a Clarke de ir pra faculdade, o que deixou a loira muito feliz, ela fazia dois curso ao mesmo tempo, ela tinha ajuda de Lena para estudar apesar de está no começo ainda, já era uma aluna exemplar, Lexa também estava sendo alfabetizada, junto com Aden, que iria pra escola no semestre seguinte, Lexa faria um curso de primeiros socorros, ela queria pode ajudar se fosse preciso no DEO, onde estava treinando pra se tornar uma agente com ajuda de Alex e Kara. Octávia e Lincoln também estavam estudando, mas os dois ao passearem pela cidade, pararam na frente de uma academia e se encantaram pelo local, que estava a venda, o que deixou os dois triste, pois sabia que não tinham como arcar com aquilo, mas quando Octávia conversava com Clarke, Lena acabou ouvindo, ela simplesmente comprou o espaço pra eles, que no começo não quiseram aceitar, mas foram convencidos pela morena, ao dizer que era o chances deles recomeçar sem nunca mais depende de ninguém, assim nasceu a "academia grounder". Já Abby e Kene fizeram amizade com Eliza, os dois queriam uma vida mais simples, então decidiram morar em medivalli e com ajuda da Lena que comprou um pequeno rancho para que os dois podesse recomeçar, Clarke ficou um pouco triste mas entendeu, que sua mãe merecia um pouco de paz e sossego, já indra não conseguia para quieta, ela também estava sendo alfabetizada, mas já fazia parte do grupo de instrutores do DOE, ela era responsável por treinar os nos recrutas, certo dia ela foi com Kara no seu antigo apartamento, e se apaixonou por ele, a loira ofereceu o lugar pra ela que ficou muito feliz em aceita, no começo teve algum incidente, mas agora ela adora um bom banho quente e senta de frente a tv e assistir uma série policial enquanto toma um chocolate quente. Raven depois que se recuperou com a ajuda dos namos robôs, se sentia meio perdida, ela não sabia o que fazer, foi quando uma visita da Sara pra ver Kara, Lena e os gêmeos que ela acabou fazendo amizade com a loira que  convidou a mecânica pra fazer parte das lendas, e assim ela partiu, rumo a sua própria jornada.
Alex e Maggie estava tendo problemas no relacionamento, elas se mudaram pro apartamento que ganharam de Lena, porém o estavam cada dia mais afastadas, o grande problema era filhos, Alex queria ser mãe, porém Maggie não, é isso estava gerando grande conflito entre elas.
Alex e Maggie estavam no seu quarto terminando de se arrumar, o silêncio era cortante, e nem uma das duas sabiam como consertar isso, na verdade elas não sabiam se havia conserto.
A- Eu quero ser mãe. — quebra o silêncio e a Maggie fecha os olhos com a declaração da namorada, verbalizando mais uma vez o motivo da briga delas a quase um mês.
M- Eu não me vejo sendo mãe Alex, ter filhos nunca esteve nos meus planos, e eu não acho que vá mudar de ideia. — Diz sem encarar a namorada.
A- O que vamos fazer então? — O coração da gente se comprime no peito, Maggie não estava muito diferente.
M- Eu não sei. — E o que responder.
A conversa é interrompida pelo celular de Maggie tocando anunciando uma nova mensagem. - Eu preciso ir, hoje vamos fazer uma apreensão importante, eu não posso me atrasar. — Respira fundo antes de continuar. - Olha eu acho que já prorrogamos muito essa conversa, quando eu chegar, podemos conversar e resolver isso, tudo bem.
A- Sim, você tem razão, não podemos ficar fugindo disso. — Respondi sabendo que seria uma conversa definitiva. Maggie se aproxima da agente e cola seu lábio sentindo seus olhos arderem.
M- Eu amo você, e eu quero que seja feliz. — Declara.
A- Eu também amo você. — Diz com a voz embargada.
M- te vejo a noite. — Se solta da namorada e sai sem olhar pra trás, Alex se senta na cama abraçando as próprias pernas se permitido chora.

M- Capitão Torres — se aproxima do seu superior que estava na frente de um grande galpão, faziam meses que eles estavam atrás de um grande traficante que estava espalhando heroína pela cidade, causando várias mortes em adolescentes.
T - Detetive Sawyer, seja bem vinda, estamos todos prontos, ele está aí dentro, junto com todos os compassa, vamos dar um fim nisso.
M- Então vamos lá.
A invasão começa e não demorou para quem tiroteio começasse a acontecer, a maioria dos traficantes ali dentro foram mortos ou apreendidos mas o chefão ainda não tinha sido capturado, Maggie andava pelos corredores com a arma em punho todas as salas pareciam estar vazias mas quando chegou na última sala a porta estava fechada e antes que ela pudesse abrir uma chuva de balas saiu lá de dentro, obrigando a mesma a responder a altura, as trocas de tiros eram constante até que um gemido do lado de lá é ouvido e os tiros cessaram, tendo como cobertura o companheiro de equipe, ela abre a porta devagar se deparando com o chefe do grupo caído no chão gemendo com uma bala no peito, caminha rapidamente até ele chutando a arma para longe sem deixar de apontar a sua, porém ele já não respirava mais.
P- Detetive. — Chama a atenção da policial. - acho que você vai querer vê isso.
Maggie achou estranho seu colega encara uma caixa com alguns furo de bala encostada na parede, guarda a sua arma e se aproximar da caixa e quando seu olhos se encontram com o que o seu colega via, seu coração errou uma batida, um bebê, havia um bebê na caixa, e sem pensar duas vezes, ela se abaixa o pegando com cuidado, verificando rapidamente se não havia nenhum ferimento nele.
M- Avise que estou saindo com um bebê, e que preciso de uma ambulância de prontidão. — Pede já saindo sem esperar a resposta.
Enquanto caminhava para  fora do galpão, ela se perguntava como aquele bebê poderia estar tão calmo mesmo com todo barulho de tiros minutos atrás. Maggie caminha quase correndo, seu coração estava angustiado, ela precisava saber se aquele bebê estava bem.
Sc- Detetive. — Um socorrista que já estava à sua espera assim que saí do galpão chama atenção da policial. - Por aqui. — Indica o caminhão, sendo seguido pela polícia até a ambulância que estava parada um pouco mais afastada.
Sc- Me entrega ele. — Maggie entrega o bebê ao socorrista que leva para dentro da ambulância e o colocando sobre a maca, de onde ela estava ela poder ver ele tirar o bebê da manta surrada que ele se encontrava abrindo a sua roupinha e começando examina-lo. - Olha só, temos um meninão aqui.
M- Então, é um menino? — Pergunta abrindo um singelo sorriso.
Sc- É sim. — responde sem desviar os olhos do bebê.
M- E está tudo bem com ele?
Sc- Bom, o rápido check-up que fiz, mostra que aparentemente ele está bem, mas ele tem que ir para o hospital para que possa fazer exames mais elaborados e termos certeza que não há nada de errado com esse rapazinho —Explica.
M- Posso ir junto? —  á policial não entendia, mas quando deu por si as palavras já tinha saído de sua boca. O socorrista encara a polícial pela primeira vez, dês que começou a examinar o bebê.
So- Bom, eu acho que não tem problema, aparentemente ele não tem ninguém, seria bom ter alguém que se importa.
M- Ok, será que você poderia esperar só um minuto.
So- Claro. — Maggie assente e sai correndo.
M- Comandante.
C- Sawyer, parabéns pela apreensão, o policial me falou sobre o bebê, está tudo bem com ele?
M- Está sim, mas ele precisa ir ao hospital e eu gostaria de saber se o senhor se importa de eu ir junto.
C- Oh, bom, não vejo problema, mas você ainda tem que fazer o seu relatório. — Não conseguiu esconder a surpresa.
M- Tudo bem, até amanhã eu entrego ele por senhor. — Responde prontamente.
C- Então pode ir. — Autoriza.
M- Obrigada. Será que o senhor podia pedir algum dos policiais para levar meu carro até o departamento, e que eu vou na ambulância.
C- é claro detetive, façamos assim, eu fico com seu carro e levo ele até o hospital quando for lhe dar informações sobre o que eu descobri em relação ao bebê.
M- Muito obrigado comandante. — agradece entregando a chave do seu carro, saindo logo em seguida de volta para a ambulância.

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