O dia estava frio era cedo ainda, talvez 6:00 da manhã? Não importava qual era a posição mais confortável de qualquer forma, itadori seria obrigado a se levantar de sua cama e deixar os cobertores quentes para trás. Indo em direção a cozinha ele decide preparar o seu café já como que o sono demoraria para aparecer novamente, enquanto a água fervia itadori sente aparecer uma boca com dentes caninos afiados se formar em sua bochecha e sem dúvidas era sukuna um dos também causadores das perdas de sono do jovem.
𝗢 𝗾𝘂𝗲 𝘃𝗼𝗰𝗲̂ 𝗳𝗮𝘇 𝗮𝗰𝗼𝗿𝗱𝗮𝗱𝗼 𝗵𝗮́ 𝗲𝘀𝘀𝗮 𝗵𝗼𝗿𝗮, 𝗽𝗶𝗿𝗿𝗮𝗹𝗵𝗼? -Perguntou a maldição com um leve tom de curiosidade e tédio.
𝗘𝘂 𝗽𝗲𝗿𝗱𝗶 𝗼 𝘀𝗼𝗻𝗼 𝗲 𝗮𝗴𝗼𝗿𝗮 𝗲𝘀𝘁𝗼𝘂 𝗲𝘀𝗽𝗲𝗿𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗮 𝗮́𝗴𝘂𝗮 𝗳𝗲𝗿𝘃𝗲𝗿 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗰𝗮𝗳𝗲́. -Respondeu o jovem em um tom simples e rápido.
O silêncio se fez presente derepente, a maldição ainda estava pensando em fazer outra pergunta ou apenas morreu a conversinha? Yuji não sabia mas sentiu que deveria falar algo.
𝗩𝗼𝗰𝗲̂ 𝗲𝘀𝘁𝗮́ 𝗯𝗲𝗺, 𝘀𝘂𝗸𝘂𝗻𝗮? -Perguntou o garoto de cabelo rosado.
𝗣𝗼𝗿 𝗾𝘂𝗲 𝗮 𝗽𝗲𝗿𝗴𝘂𝗻𝘁𝗮, 𝗽𝗶𝗿𝗿𝗮𝗹𝗵𝗼? -Respondeu a maldição que estava, como se fosse num poço de pensamentos perdidos. É normal para nós seres humanos nos perdermos em nossos próprios pensamentos as vezes ou quase todos os dias, e sempre o tempo acaba passando rápido como um piscar de olhos.
𝗕𝗲𝗺, 𝘃𝗼𝗰𝗲̂ 𝗽𝗮𝗿𝗲𝗰𝗲 𝗽𝗲𝗻𝘀𝗮𝘁𝗶𝘃𝗼 𝗵𝗼𝗷𝗲.-Disse o de cabelo rosa.
𝗔𝗵, 𝗲́ 𝗺𝗲𝘀𝗺𝗼? 𝗢𝘂 𝘁𝗮𝗹𝘃𝗲𝘇 𝘃𝗼𝗰𝗲̂ 𝗲𝘀𝘁𝗲𝗷𝗮 𝗰𝗼𝗺 𝘁𝗮𝗻𝘁𝗼 𝘀𝗼𝗻𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝘂𝗮 𝗰𝗮𝗯𝗲𝗰̧𝗮 𝗲𝘀𝘁𝗮́ 𝗶𝗻𝘃𝗲𝗻𝘁𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗶𝘀𝗮𝘀 𝗶𝗱𝗶𝗼𝘁𝗮𝘀? -Respondeu com um leve deboche e reforçando a voz no final de sua frase logo dando uma leve risadinha.
Claro que com aquela frase dita o itadori ficou com a cara fechada, bem parecido com aquele emoji. ("😑") Sukuna adorava ver aquela expressão de seu receptáculo, Yuji sem dúvidas era o mais fácil de se deixar com raiva e frustração pelo mesmo.
𝗣𝗮𝗿𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗽𝗲𝗻𝘀𝗮𝗿 𝗮 𝗿𝗲𝘀𝗽𝗲𝗶𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝘀𝘂𝗮 𝗽𝗲𝗿𝗴𝘂𝗻𝘁𝗮 𝗶𝗿𝗿𝗶𝘁𝗮𝗻𝘁𝗲, 𝗮𝘁𝗲́ 𝗾𝘂𝗲 𝗳𝗮𝘇 𝘂𝗺 𝗽𝗼𝘂𝗰𝗼 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝗻𝘁𝗶𝗱𝗼 𝘀𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿𝘇𝗶𝗻𝗵𝗼 𝗱𝗲 𝗾𝘂𝗮𝘁𝗿𝗼 𝗼𝗹𝗵𝗼𝘀. -Respondeu o jovem, o mesmo já sabia que provavelmente a maldição o levaria para seu domínio para fatia-lo em pedaços.
Mas ele ouviu a seguinte resposta:
𝗤𝘂𝗲 𝗰𝗼𝗿𝗮𝗴𝗲𝗺 𝗮 𝘀𝘂𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗺𝗲 𝗿𝗲𝘀𝗽𝗼𝗻𝗱𝗲𝗿 𝗱𝗲𝘀𝘁𝗮 𝗺𝗮𝗻𝗲𝗶𝗿𝗮, 𝘀𝗲𝘂 𝗽𝗶𝗿𝗿𝗮𝗹𝗵𝗼 𝗶𝗿𝗿𝗶𝘁𝗮𝗻𝘁𝗲. -Espere um segundo... A maldição não iria mata-lo? Pensou Yuji.
𝗦𝗼𝗿𝘁𝗲 𝘀𝘂𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝗻𝗮̃𝗼 𝗲𝘀𝘁𝗼𝘂 𝗰𝗼𝗺 𝘃𝗼𝗻𝘁𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝗹𝗵𝗲 𝗲𝗻𝘀𝗶𝗻𝗮𝗿 𝗯𝗼𝗻𝘀 𝗺𝗼𝗱𝗼𝘀 𝗱𝗮𝘀 𝗽𝗶𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗺𝗮𝗻𝗲𝗶𝗿𝗮𝘀 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗶́𝘃𝗲𝗶𝘀. -Disse sukuna de forma zombeteira com um sorriso mínimo com a boca que estava ainda na bochecha de yuji.
Depois de alguns segundos o itadori ouviu o barulho da água borbulhando, já havia fervido. Avisando que esses dois conversaram em volta de 15 minutos.
Yuji logo terminou de preparar o seu café o finalizando com duas pequenas colheradas de açúcar, o jovem gostava de café com leite meio amargo. Saiu da cozinha se dirigindo a sala para ligar a tv com as duas mãos cheias, uma com a xícara de café e a outra com um pacote delicioso de doritos que tanto amava abocanhar.
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