Simone Tebet tinha um passado traumático, depois de perder a esposa e o filho se isolou em sua dor e passou a viver uma vida sem limites e cheia de bebidas e sexo casual. Mas tudo isso pode mudar após a chegada de Soraya Thronicke.
Boa Noite queridxs, lhes entrego um capítulo, mais curto do que planejei, porém senti a necessidade de postar algo, espero que gostem da história, a Soraya por aqui carrega muita leveza e bom humor, o que vocês perceberão ao longo do capítulo. Qualquer sugestão, crítica ou até mesmo para bater papo, me encontrem no Twitter @tebtglow
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Se encante com a beleza dos instantes
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2017
Eu olhava pra Luísa, de novo e de novo, isso era um hábito que adquiri com os bons anos de convivência, eu amava admirá-la, e bom, agora tinha um motivo a mais pra isso. Ela carregava nosso filho, a realização do nosso sonho.
— Vai ficar me olhando muito? - eu sorri sem jeito, puxando sua mão para logo na sequência beijá-la.
— Vou, você é linda e eu amo apreciar a sua beleza - as suas bochechas ruborizaram, eu amava as suas covinhas, seu sorriso largo, os dentes branquinhos, os cabelos longos e esvoaçantes.
— Você é perfeita Simone, eu tenho tanta sorte de ter comigo!
Bati as mãos no volante, as lágrimas já escorriam livremente pelo meu rosto, eu queria voltar no tempo e consertar as coisas, não ter feito aquela viagem, não ter dirigido aquele carro, eu queria ela comigo. Hoje eu já não era a mesma pessoa, e se Luísa visse, certamente me odiaria, eu me tornei tudo que ela detestava.
Assim que cheguei me dirigi pro bar, eu só queria beber e esquecer tudo, esquecer o por que eu estava ali, o por que de ser tão desprezível.
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Morar no Rio de Janeiro era horrível, calor demais, o povo aqui parecia que vivia numa novela, sempre felizes e meio good vibes demais. Não que eu fosse muito mal-humorada, só era realista e não gostava de todo mundo.
Eu vim pra cá unicamente pra fazer faculdade de Direito, e bom, esse era o único motivo pra aturar esse lugar. Eu não costumava frequentar baladas ou barzinhos, mas nos corredores da UFRJ encontrei um carinha, Carlos César, não nego que ele era legal, mas enfim, da fruta que ele gosta eu chupo até o caroço. Eu não podia simplesmente ignorar o rapaz e por isso educadamente aceitei sair com ele, quem negaria comer e beber de graça? Eu, nunca!
