Você pode esquecer tudo, mas não a forma como foi tratado, olhado.
Wendy Watanabe (渡部) se viu obrigada a confrontar o passado quando o jogo de migração à extinção teve início. Porém, o que estava ruim piorou quando esse evento acabou e ela foi colo...
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Passaram-se dois dias desde o fim de tudo.
Satoru Gojo, o mais forte vivo, o seis olhos, chefe do clã Gojo, milionário, estava deprimido de uma forma nunca vista antes. Não comia, não bebia, não falava. Algo assim deveria ser um alerta nacional.
Por Satoru ser Satoru, sua mente era diferente das dos demais, sua cabeça funcionava a mil por hora o tempo inteiro, pensando mais que os demais e mais rápido graças a ele ser quem era. Os alunos e funcionários restantes não sabiam de fato o que acontecia da porta daquele dormitório da ala médica para dentro, poucos podiam ver o homem de quase 2 metros com lençol até o pescoço que se negava fazer qualquer coisa: falar ou tentar se curar.
Ele tinha uma costela quebrada, cortes ainda não cicatrizados normalmente, hematomas em roxo vivo sob a pele alva.
O melhor do mundo estava imerso em culpa pelas mortes e por suas tolices. Seus alunos e amigos perderam muito durante aquele mês, alguns perderam a vida. Perderá Nanami, Nobara e Tsumiki, além de funcionários que o idolatravam e confiavam nele.
E Suguru, mais uma vez ele viu o seu melhor amigo morrer, mas uma vez ele quem o matou. Ou melhor, ele matou o corpo, aquela alma já não estava ali.
Também tinha Wendy, uma pessoa tão importante em seu passado e sua vida que, por conta de seus erros, nem o olhava nos olhos, e quando o fazia sentia o mais puro ódio e desprezo. Outro ponto é: sabe Deus como estava a cabeça de Megumi naquele momento, tudo o que ele teve que passar, o seu meio-filho adotado.
Eram tantas questões, ele ainda teria que passar por tanto para tudo voltar ao que parecia ser o normal. Gojo não queria mais, apenas não queria.
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Era por volta do meio dia quando a porta de correr do quarto onde o homem estava foi aberta. O recinto estava puro breu, com sua figura esguia formando um volume abaixo do lençol branco.
O toque de saltos se fez presente sob o assoalho amadeirado indicando quem ele sabia que era. A mulher bufou passando reto até o grande janelão forçando a abertura das cortinas e do vidro, a claridade fez o homem fechas os olhos abruptamente.
Ainda em silêncio ela caminhava de um canto a outro, pegando coisas que ele não sabia o que era. Até que enfim ela parou frente a ele, luvas na mão segurando uma bandeja prateada. O emborrachado das mãos dela foram até o antebraço forte e pálido, amarrou um elástico antes de passar um algodão gelado. Logo sentiu uma picada inesperada apenas para notar o soro pingando.
