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"Você só tem a verdadeira noção do que é perigo, quando está mexendo com ele"
Fernando Giordano sempre foi uma figura enigmática, uma sombra poderosa nos círculos obscuros da máfia italiana. Para o mundo exteri...
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— Como eu queria que você estivesse aqui, mãe... — Bianca passou seus dedos pelo rosto de sua mãe na fotografia, até que o cansaço venceu o seu corpo e ela se rendeu ao sono.
[...]
Veneza, Itália
— Está tudo pronto, Lorenzo? — perguntou Fernando assim que Lorenzo adentrou o seu escritório novamente. Estava resolvendo e preparando tudo para a sua viagem.
— Sim, senhor. O jato particular está pronto e todas as coisas que vamos precisar para os próximos dias estão lá também — disse Lorenzo, o tom de voz sério e formal.
— Você sabe que não precisa ficar me tratando com tanta formalidade quando estamos sozinhos. Nós somos quase como irmãos — Fernando soltou um riso com a formalidade de Lorenzo, que logo em seguida relaxou a sua postura e sorriu também.
— Força do hábito. Você sabe que preciso manter o respeito diante dos outros, porque se não eles não farão o mesmo — Lorenzo disse, agora um pouco mais descontraído.
— Não se preocupe com isso. Nunca houve um aqui que ousasse me faltar com o devido respeito — disse Fernando, se arrependendo rapidamente de ter dito essas palavras quando viu uma figura feminina na sua porta, que o fez revirar os olhos no mesmo instante — bom, sempre há exceções.
— Acabei de saber que você vai resolver uma pendência com um dos seus devedores no Brasil. Por que não veio me avisar pessoalmente? — perguntou Pietra, uma garota de vinte e três anos, ao entrar no escritório de Fernando sem sequer pedir licença, já que não precisava disso.
— Porque sei o quanto você se preocupa com essas coisas sem necessidade. Depois não consegue descansar direito, e a culpa acaba sendo minha — disse Fernando, sério — e custava ao menos pedir licença antes de entrar? Estávamos conversando.
— Claro que não. Eu sou sua irmã, não preciso me apresentar e nem ao menos pedir permissão para entrar no seu escritório — disse Pietra inconformada, com as mãos na cintura e uma expressão séria direcionada ao seu irmão, o que o fez rir desacreditado.
— Você nunca vai deixar de ser teimosa, não é mesmo sorella ~irmã~? — perguntou o italiano, mas ao invés de receber uma resposta de sua irmã, Pietra se aproximou dele e o abraçou com força. Ela era uma das pouquíssimas pessoas que mantinham contato físico com ele, qualquer que fosse — sabe bem que eu vou tomar cuidado.
— Sim, eu sei, mas espero que realmente cumpra com o que está dizendo — Pietra se afastou e encarou o seu irmão com uma expressão séria e preocupada — e não falo isso por preocupação de irmã mais nova, mas quero que se lembre de como foi difícil limpar a sua barra na última vez em que esteve em outro país.