único.

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das skins do antonio, a melhor é ser pai de menina (ignorando a discussão de hoje)

diante das cenas com a petra, decidi escrever essa one. mostrando que ele sempre teve essa vontade de ser pai de uma menina.

é issoo

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Antônio La Selva sempre se imaginou pai de menina, desde novo falava para todos ouvirem que seria sim um pai de menina. Nunca teve uma irmã, mas sempre ouviu a mãe falar em como ela queria que ele tivesse sido uma menina, então planejou desde novo dar uma neta para sua mãe ser livre para mimá-la. Não conseguiu, sua mãe faleceu quando ele completou 17 anos e nem estava perto de se casar.

Aos 25 conheceu Agatha, ela era um anjo, a nora que sua mãe pedia a Deus todos os dias. Quando noticiou que estava grávida, Antônio sentiu as borboletas no estômago, mas ainda não sentia que era sua menininha. Então, Caio nasceu.

Depois da morte de Agatha, sua segunda casa era o bordel de Cândida – se é que bordel era o nome ideal para aquele muquifo. – algo lá lhe chamava a atenção, de início, não soube dizer bem o que era. Mas a resposta veio com um sorriso charmoso em um batom vermelho, e duas covinhas encantadoras. Irene, era o nome da moça.

De início ele só observava, a moça tinha ótimas interações com seu irmão. Prestava atenção em cada detalhe, como ela gesticulava quando estava animada, a mão apoiada que segurava seu queixo quando estava muito entretida em uma conversa, e como os olhos brilhavam quando ela falava sobre um assunto em específico. Quando sorria, duas covinhas se faziam presentes e até quando estava séria, elas apareciam. Antônio percebeu como ela se vestia diferente das outras moças, eram sempre roupas mais "chiques?" – não sabia como nomear – O cabelo dela era sempre o mais arrumado, os sapatos sempre limpos e maquiagem leve em uma moça que sabia como chamar atenção. Foi assim que ela atraiu a atenção de Antônio, todas as noites naquele lugar, esperando calmamente a noite em que ela lhe daria a oportunidade de uma conversa.

"— Pessoas como você, não costumam frequentar lugares como esse. – ela se aproximou, sentando-se pouco afastada dele. — Sua esposa não cumpriu o combinado?

— Você não é burra. – ele retrucou, colocando o copo na mesa. — Sabe bem que ela morreu.

— Sei. – ele notou o revirar de olhos. — Mas sei várias outras coisas. – ela se aproximou cautelosamente, Antônio trancou a respiração. — Sei que se você me chamar de burra novamente, eu mato você. "

Ela saiu daquela mesa como um furacão, jogando longe tudo o que via à sua frente. Depois daquela noite, muitas coisas mudaram e pouco tempo depois, arranjou sua segunda e última esposa. Não demorou muito para Irene aparecer grávida, novamente não sentiu que era sua menina, foi uma gravidez tranquila e logo Daniel nasceu. Daniel cresceu coberto pelos mimos da mãe.

Na segunda vez que Irene comunicou a gravidez ele ficou mais radiante. Ele sabia que era a sua menina, então começou a organizar tudo do jeito que sempre pensou, ela teria um quarto de princesa com tudo que tinha direito. Ganharia bonecas, castelos de princesas e várias outras coisas! Ele arrumou berço, carrinho, bebe conforto. O enxoval era todo em tons claros, até lacinhos ele comprou. Era cauteloso com tudo, Irene só poderia se levantar se estivesse acompanhado, sair sozinha? Nem pensar! Ou com as crianças e Angelina ou somente com ele. Ele sabia que ela dava umas escapadas de madrugada para assaltar a geladeira.

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