cap. único

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               Beomgyu estava sem sono. Já era de madrugada e o garoto estava acordado pensando abobrinhas. Ao seu lado, Yeonjun dormia feito um bebê, ressonando baixinho fazendo o estômago do mais novo se encher de borboletinhas, como sempre.

              Beomgyu se apaixonava pelo outro Choi todos os dias, era como se todos os dias fosse a primeira vez em que eles se viam. Não sabia explicar, só sabia que era o homem mais sortudo do mundo por namorar o cara mais lindo, mais gostoso, mais cheiroso, mais bondoso do mundo inteiro. E foi pensando nisso que veio mais um de seus devaneios idiotas.

           — Amor? Está acordado?

           — Hm? Agora estou. – falou com a voz rouca por ter recém acordado. — Por que está acordado a essa hora? Aconteceu alguma coisa?

           — Eu estava pensando uma coisa. – Beomgyu viu Yeonjun se endireitar na cama, atento ao que iria dizer. — Nós, humanos, sentimos borboletas no estômago quando nos apaixonamos, será que as borboletas sentem humanos quando elas se apaixonam?

           — Beomgyu, são três horas da manhã. Vai dormir, garoto. – repreendeu o mais velho, porém se deixou rir pelo pensamento bobo do namorado. — Eu não sei, só sei que as sinto no meu toda vez que te vejo. – completou, beijando o amado.

           — Não era você que queria dormir? – riu, selando mais uma vez seus lábios nos do namorado.

           — E quero. Só não podia deixar de te dar uns beijinhos. – selou os lábios novamente. — Boa noite, amor.

          — Boa noite, hyung.


           O mais novo viu o outro se virar para dormir, resolveu fazer o mesmo. Porém outro pensamento veio em sua mente. "Se a gente sente formigamento, as formigas sentem humanimento?"

           — Hyung?

           — Ai, lá vem. – sussurrou. — Vai dormir, Beomgyu!

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