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6:40

Porra , vou me atrasar, que merda.
Eu imediatamente me levanto e tomo um banho rápido, visto minhas calças jeans desbotada, visto minha camiseta de alça, e pego um refrigerante da geladeira e saio o mais rápido possível pro ponto de ônibus. E por sorte o ônibus chegou no mesmo momento que eu. Subo e sento no meu lugar, e então começo a refletir sobre minha vida , e do quanto ela é sem sal, amarga., viver sozinha e cheia de dívidas não é a melhor coisa da vida, literalmente não é, mas tive que me acostumar assim que meus pais se foram em um acidente, tudo desmoronou, e então tive que ser independente, me virar sozinha , mas isso é tão cansativo...
o sono imediatamente veio e acabei dormindo com a cabeça no vidro, mas meu sono imediatamente acabou ao ser acordada por um passageiro.

E aqui estou eu,mais um dia nessa vida chata e sem graça trabalhando igual condenada pra poder pagar minhas contas , eu sinceramente merecia ser rica , mas isso é meio que impossível , fiquei martelando formas de como ficar rica, mas infelizmente fui interrompida por meu chefe, aí eu cai na real novamente.

- acorde pra vida, os clientes precisam ser atendidos.

-Desculpa chef

Que cara chato meu, além de ser um safado. mas melhor não me importar, ou perderei meu emprego. Começo a atender as pessoas, e o dia no instante se passa, e chega o horário de fecharmos.
Pego minha mochila e vou em direção ao ponto de ônibus, e Derepente começa uma chuva extremamente forte , eu vou pra baixo de uma árvore que não servia de muita coisa, se passaram uns 50 minutos e o ônibus não vem, então eu desisto e vou andando na chuva mesmo,.
Ao passar em uma avenida vejo uma lanchonete, e minha barriga ronca, a fome apertou , é melhor eu passar aqui pra comer algo.
E lá vou eu , entro e vou direto pro caixa, e imediatamente faço meu pedido, e enquanto ele está sendo preparado eu começo a observar o local, e Derepente me deparo com um rapaz lindo, tão atraente, os seus olhos eram verdes , um verde escuro ,bem marcante, parecia um predador
,e aquela boca? Poxa, tão definida, e aqueles cabelos pretos que chegam a brilhar , sem contar aquele corpo , caracaaaa que perfeição , sei nem explicar o quão lindo ele era . Ele também está olhando pra mim, e que olhada viu, um olhar de pisicopata, mas preocupado, e ao mesmo tempo bem predador,. Eu imediatamente me virei pra frente com vergonha , meu lanche finalmente estava pronto , eu o peguei e saí o mais rápido que pude.
A chuva não tinha passado, mas mesmo assim eu fui, quando eu virei a esquina da lanchonete me deparo com um homem lindo, era ele , o homem da lanchonete, meu coração acelerou e eu fiquei pálida, e então ele disse..

-querendo correr de mim amor?

Porra, aquela voz me fez ter arrepios , uma voz rouca, mas bem atraente , eu fiquei literalmente sem reação, meu corpo começou a queimar com a adrenalina do susto, e então decido responder..

-d-doo que v-você está falando?

Minha voz sai trêmula. Ele simplesmente põe a mão no queixo como se estivesse pensando em algo, mas antes que ele possa dizer algo, um bêbado passa por nós e grita " o puta gostosa " a pupila dos olhos do moço bonito se dilatam, a expressão dele muda pra ódio, e então seus olhos ficam vermelhos , porra, os olhos dele ficaram vermelho?? Que caralho foi isso meu Deus do céu , o bêbado Derepente está no alto, o rapaz o sufoca no alto quase o matando , e sinceramente, não falta muito pra isso..

-nunca mais ouse falar assim da minha mulher seu imprestável.

Derepente aparece dois homens que correm em direção ao homem que estava matando o bêbado.

-Porra Victor, que merda deu na sua cabeça?

-isso não resolve nada mano, solta ele

Mas parece que não adiantou, eu simplesmente saí correndo, corri tanto pelas ruas que acabei me perdendo, parece que eu estava perto de uma mata , então não vi outro jeito, tive que entrar lá dentro , mas confesso que estava morrendo de medo, muito medo mesmo, eu liguei o flash do meu celular, mas Derepente fui puxada pelo braço, algo forte me puxou, e era uma força fora do normal.

-sua vadia , como ousa fugir assim?
Achou que eu não ia te achar .

Aquela voz.. eu reconheci , era dele! , do homem que chamam de Victor, puta merda , vou morrer agora, já prevejo isso , esse é o meu fim. ele veio me matar, meu Deus eu não quero morrer não, começo a chorar desesperadamente.

-p-porfavor n-ao

-não oque porra?

-não me mate por favor

Ele parece impaciente e estressado, ficava mexendo no cabelo sem parar, e então ele começa a ter uma crise de raiva , ele me soltou e começou a socar as árvores , ele estava tão estressado, aquilo me assustava , mas então ele parou , botou o cabelo pra trás e suspirou.

-eu não vou te matar , eu jamais faria isso com você, jamais pense isso.

Eu fico confusa com isso , não sabia oque ele queria , mas acho que não era me matar, se não ele já tinha feito , toda aquela adrenalina começou a me deixar fraca e cansada, minhas pernas queriam cair, e ele percebeu isso. Então imediatamente ele me pegou no colo , eu tentei me soltar , mas estava tão fraca , tão vulnerável , meu corpo se sentia tão bem nos braços dele.

AVISO DA AUTORA

OII MEUS AMORES, EU ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO DO LIVRO, ESTOU FAZENDO O MEU MELHOR PRA VOCÊS. SE VOCÊS PUDEREM COMENTAR SOBRE OQUE ESTÃO ACHANDO FICAREI MUITO FELIZ, E NÃO SE ESQUEÇAM DA ESTRELINHA.
OBRIGADA!!

     A DAMA DO ALFAOnde histórias criam vida. Descubra agora