Você conhece todos os passos do homem aranha, todos os passos da vida dele. Desde quando ele era apenas uma criança revoltada com a vida, desde que a anarquia começou a ser seu posicionamento político... desde a aranha radiotiva.
O amor por ele foi...
𝐀𝐯𝐢𝐬𝐨𝐬: capítulo +18, universo meio alternativo(ele ainda é um miranha. Se você acha que é porque eu não sei entendi porra nenhuma do universo do filme, você está certa(o), palavrões, sexo explícito e nudez explícita. É isso, boa leitura.
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Eu sempre fui uma pessoa de sono leve. Então no momento em que eu ouvi uma breve batida na minha janela eu virei o olhar para o lado vendo que era Hobie que estava nela. Ele estava usando o seu uniforme de homem aranha. Levantei da cama um pouco preocupada, afinal era cedo e ele já estava assim na minha janela.
O meu coração começou a acelerar, o dia mal começou e eu já estava ansiosa. Com o coração acelerado e batendo na minha garganta.
Abri a janela e ele já foi entrando.
— Bom dia.
Sua voz saiu abafada pela máscara.
— Bom dia — respondi.
Ele tirou a máscara e então eu me aproximei dele vendo que o seu nariz estava ensanguentado, mas ele não parecia se importar com os machucados.
— Você tem alguns curativos aí? Porque eu estou precisando de alguns.
Ele disse isso rindo. Rindo. O homem à minha frente riu e deu um sorriso bobo enquanto falava sobre os seus machucados. Porém, por mais que ele estivesse com esse sorriso bobo ele parecia um pouco tenso, seus movimentos um pouco menos relaxados do que sempre.
— Porra, por Deus Hobie, o que aconteceu?
— Eu meio que tive um encontro com um cara que eu não conseguia ter uma luta tão justa — ele respondeu mexendo os ombros com um suspiro. — Ele era forte demais.
— Senta na cama, eu vou buscar curativos.
Eu fui até a cozinha pegar o meu kit de primeiros socorros. Eu estava um pouco preocupada com ele. Hobie normalmente não se machucava tanto. Eu mesma nunca cheguei a ver ele sangrando.
Fui para o meu quarto e então vi que ele já estava sentado na cama. Sem o seu uniforme de herói, ele estava de lado e ele usava uma roupa comum. Acendi a luz do meu quarto e pude ver os machucados em seu rosto bem melhor. Eu vi um pouco de olheiras também.
Usei a gaze para começar a limpar o sangue que vazava de seu nariz.
— Você tá me deixando preocupada, eu deveria me preocupar?
Ele deu uma risadinha breve, mas logo parou. Parecia ter doido, talvez ele tenha se machucado em algum outro lugar.
— Não foi nada demais. Sabe, nada que eu não consiga resolver.
Calada continuei limpando o sangue em seu rosto enquanto ouvia os pequenos gemidos de dor escapando dos seus lábios. Comecei a passar o anti séptico para depois aplicar o remédio.
