𝐶𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 1.

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Sabem a sensação de se perder da mãe em um shopping ou mercado? Pois é, assim que me sinto agora

_Ótimo, agora a internet não tá pegando que ma-ra-vilha - O estresse e frustação são nítidas em mim, afinal quem é que gosta de se perder em um lugar que nunca esteve

Vim pra SP por causa de um "emprego" que arrumei por aqui então aluguei um apartamento já mobiliado pra passar um tempo até eu juntar dinheiro suficiente pra voltar pro meu estado, PE

A questão aqui agora, é que eu saí do aeroporto com duas malas GIGANTES e não tô conseguindo chegar no condomínio porque pelo o que parece a porra do condomínio não paga o Google Maps, não encontro essa merda

_Agora são... 20:08, melhor eu procurar alguma coisa pra comer antes que tudo feche e eu morra de fome e frio no meio da rua

Andando um pouquinho encontrei uma praça que tava LOTADA de gente e muita gritaria. Fiquei só observando não muito de longe em baixo de uma árvore pra uma espécie de palco de tinha duas pessoas no centro, um do black vermelho e outro de um black preto admirável.

Um beat começa a tocar.

𝐒𝐨́ 𝐨𝐬 𝐢́𝐧𝐝𝐢𝐨𝐬 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐩𝐞𝐬𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐭𝐫𝐢𝐛𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐢𝐧𝐜𝐞𝐧𝐝𝐞𝐢𝐚, 𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐞́ 𝐛𝐚𝐭𝐚𝐥𝐡𝐚 𝐝𝐚 𝐚𝐥𝐝𝐞𝐢𝐚! 𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐞́ 𝐛𝐚𝐭𝐚𝐥𝐡𝐚 𝐝𝐚 𝐚𝐥𝐝𝐞𝐢𝐚!

Tava até curtinho a vibe, às vezes diziam coisas que me impressionava, é realmente improvisado? Que galera gênia então.

_Não tem medo de estar na rua com essas malas que chamam atenção? - Me assusto com a voz atrás de mim e coloco a mão no coração

_Que susto mlk, tá maluco, quer morrer? - arqueio a sombrancelha em indignação

_Desculpe a minha indelicadeza de chegar de supetão assim senhorita - Diz com ar de deboche rindo

_Que seja, quem é você?

_Pode me chamar de Jotapê - estende a mão em cumprimento e a seguro

_Prazer, Hellen

_Você não é daqui imagino - Olha pras malas e depois pra mim

_Não mesmo, e aproveitando o embalo, você sabe me dizer onde fica esse condomínio aqui - mostro uma foto da fachada do prédio

_Sei sim, é uns 10 minutos de carro mais ou menos. Mas cê tá sem carro né? - aceno que sim - é meio demorado pra ir à pé até lá, quer que eu chame um uber pra você?

_Obrigada pela gentileza mas eu tô sem grana no momento, vou a pé mesmo - Maldita hora pro meu dinheiro só cair na conta amanhã

_Espera um pouco aqui, eu já volto - ele desaparece da minha vista na multidão

Ele tem cara de maloqueiro mas parece ser gente boa, assim eu espero, conversar com estranhos foi totalmente ignorado por mim agora.

A "batalha" que tava acontecendo alí terminou e a galera foi se dispersando ficando pouca gente lá, e a tonta aqui esperando o cabelinho de fogo voltar, fiquei alí por que tava achando interessante aquilo tudo? Tava. E esperando o menino? Também.

Vejo ele voltando

_Desculpa a demora, olha eu consegui uma carona se você quiser

_E como eu posso ter certeza que isso não é uma tentativa de sequestro - ele ri

_Relaxa, se eu quisesse fazer algo com você teria te assaltado quando te dei um susto

_Isso é verdade, mas eu aceito a carona sim

_Beleza, vem comigo - ele pega uma mala e sai andando

Que audacioso, gostei





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É isso pessoal, essa é a minha primeira fanfic então se houver erros de ortografia e furos na estória me desculpem, farei o máximo pra sair uma estória que dê gosto de ler

Ouçam o som do Jota "Mano Underground"

Votem e comentem o que acharam desse capítulo e dêem ideias de acontecimentos etc, bjss

Mais que uma rima - 𝐽𝑂𝑇𝐴𝑃𝐸̂ 𝑀𝐶Onde histórias criam vida. Descubra agora