Capítulo 1 - Perdição.

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O vento fazia as cortinas balançarem, eu sentia meu coração cada vez mais acelerado. Minha pele se arrepiava ao sentir a brisa que entrava por entre as janelas, minha ansiedade estava quase me matando. Eu estava ajoelhada, ao lado da porta, seguindo exatamente as ordens de minha dona, apenas esperando que ela chegasse em casa e me usasse da forma que achasse necessário. Mas parecia que ela demorava de propósito, sabia o quão eufórica eu ficava só de ter que esperá-la. 

Ouvi o barulho da porta de fora se abrindo, o que me deixou aliviada e angustiada ao mesmo tempo. Após estacionar o carro na garagem  pude escutar o barulho de seus saltos se aproximando lentamente, antes de finalmente abrir a porta. Ela estava linda, com seus cachos castanhos perfeitamente enrolados, sua pele parda e seu sorriso de canto. Eu não consiguiria atribuir nenhum outro adjetivo à ela se não: uma perdição.

- "Muito bem bebê, exatamente do jeito que eu queria que você estivesse." - Ela disse enquanto se aproximava e fazia carinho no meu cabelo. - "Espero que tenha descansado, eu quero usar muito você hoje." - Só de ouvir sua voz, meu corpo inteiro se ascendia em uma chama de excitação. Eu conseguia sentir minha intimidade completamente molhada, eu estava louca para tê-la dentro de mim. 

- "E não se anime, não vai me sentir dentro tão cedo, eu quero brincar muito antes disso." - Ela disse enquanto retirava seus saltos, era quase como se conseguisse ler minha mente. Eu queria poder respondê-la, mas eu não tinha permissão para falar. Alana pegou uma das guias que ficavam ao lado da porta e prendeu-a a minha coleira, me puxando logo em seguida e me fazendo andar pela casa de 4, como um animal. Ela sabia o quanto eu me sentia inferior quando ela fazia isso, por isso sempre fazia questão de repertir essa ação. 

- "Venha, eu quero lhe mostrar uma coisa que comprei." - Ela me puxa e seguimos para a sala. Ao chegar, ela retira da bolsa uma tigela de ração rosa, com meu nome escrito nela. -"Você irá comer aqui hoje." - Eu queria xinga-la, dizer o quanto aquilo era maldoso, mas isso só me renderia mais uma punição. Seu sorriso sádico demonstrava o quanto ela se divertia com a situação, aparentemente sabendo o quanto eu estava odiando tudo aquilo. Eu não me importava de usar coleira, nem de usar plug de rabinho, mas as coisas começavam a esquentar quando ela me fazia andar pela casa como um cachorro. Me dava brinquedos ridículos, como aqueles que fazem barulho quando você os aperta. Me privava de falar, ou se quer ficar em pé. Eu adorava servi-la, na verdade, eu amava. A forma com que ela me tratava, como seu eu fosse apenas um brinquedo pra satisfazer suas necessidades, me queimava por dentro.

-"Sente-se no sofá, eu quero que se toque até chegar perto do limite. Mas se gozar sem minha permissão, não hesitarei em te punir da pior forma que eu conseguir."- A forma com que Lana falava me fazia agir quase que imediatamente em relação ao seus comandos. Meu corpo se entregava de forma involuntária, e eu amava isso. Amava a forma com que ela me fazia obedecê-la com uma simples frase.

Não demorei para me sentar no sofá, deslizando meus dedos desde os seios até chegar em minha intimidade, que já estava completamente molhada. Lana me observava com um olhar proprietário, fazendo com que eu me molhasse mais ainda. Meus dedos deslizavam com facilidade e não tive problemas para colocar dois de uma vez, deixando escapar um gemido considerávelmente alto.

Rapidamente, sinto um tapa sendo disferido contra meu rosto. Eu sabia exatamante o que era, mas tive que respirar por uns dois segundos antes de olhar para Lana. -"Eu permiti que você gemesse?"- O semblante de Lana havia mudado, ela parecia mil vezes mais intimidadora do que antes, sua voz estava um pouco mais séria do que o normal, me fazendo engolir seco. Não consegui responder, apenas balancei a cabeça em sinal de negação. Outro tapa, dessa vez mais forte, fazendo meu rosto ir para o lado. -"Me responda, eu permiti que você gemesse?"- Sua voz transmitia raiva, Lana odiava que eu fizesse algo sem que ela mandasse, e sempre se irritava quando eu o fazia. -"Não senhora."- respondi de imediato.

Naquele quarto. -- BDSM Lésbico.Onde histórias criam vida. Descubra agora