Naquele quarto. -- BDSM Lésbico.

Capítulo 3 - Descontrole.

Ajoelhada sob os pés de Alana, com a cabeça apontada para baixo e o rosto queimando de vergonha. Eu podia sentir os olhares das pessoas ao nosso redor, me julgando enquanto Alana me xingava de todos os nomes possíveis. Ela sempre me alertava que não importava o local, a hora ou quem estava conosco. Se eu a desrespeitasse, ela me disciplinaria sem nem hesitar. E assim o fez.

No momento em que eu neguei arregaçar as mangas da minha camisa xadrez para deixar meus machucados visíveis, fui recebida com o tapa desferido em meu rosto, e um olhar amedrontador de Alana. E na hora eu entendi, teria imediatamente que me ajoelhar e implorar por seu perdão. Mesmo que o asfalto da rua estivesse de derreter sapatos e fritar ovos.

- "Você acha que pode me desobedecer dessa forma e sair impune? Eu acho que não princesa." - Lana falava, e eu só conseguia pensar em como estava molhada. Tudo isso, toda essa humilhação só me fazia querer pular em cima dela e transar alí mesmo, no meio da rua. Minha única visão era de seus saltos vermelhos de veludo. Os mesmos que ela fazia com que eu me esfregasse quando a desobedecia, e quanto mais eu pensava nisso, mais molhada eu ficava.

Ela finalmente permitiu que eu me levantasse e seguimos nosso caminho normalmente. Eu ainda conseguia ver os olhares e os dedos apontando pra mim. Enquanto Lana ignorava-os completamente. Rodamos por várias lojas para encontrar o berço perfeito para decorar o quarto do nosso futuro bebê. Até que finalmente achamos um amarelo com detalhes de girassóis, compramos e demos o endereço para entrega.

No carro, eu não conseguia parar de me contorcer. Meu corpo estava quente, meus pensamentos estavam à mil. E ela percebeu. - "Que inquietação é essa Clarissa?" - Perguntou Lana, parando no sinal e olhando para mim. - "Eu preciso...eu preciso da senhora." - Um sorriso sínico se formou em seu rosto. Eu conhecia aquele sorriso. Tortura. Ela iria me torturar até que eu não aguentasse mais, até que eu implorasse aos seus pés. E certamente eu iria.

- "Você não está merecendo me ter. Não merece nem que eu se quer encoste em você." - As palavras saiam como balas que me atingiam certeiramente. Meu estômago se embrulhava. Quando Lana falava algo, ela nunca voltava atrás, e eu sabia disso. Meu período fértil estava apenas no começo e usaria isso contra mim. Faria com que eu implorasse para ter qualquer mínimo alívio.

Eu apertava minhas coxas o máximo que dava, sentia meu clítoris pulsando e minha intimidade escorrendo. Minha vontade era de colocar a mão de Lana ali, de sentir ela me masturbando e me fodendo como uma cadela no cio. - "Senhora, eu fui uma boa garota a semana inteira. Vai mesmo me punir por ter um pequeno deslize?" - Supliquei, com uma voz manhosa. Lana me lançou um olhar frio, e eu senti novamente meu estômago se embrulhar.

Ao chegarmos em casa, segui nossa rotina normal. Coloquei minha coleira rosa com detalhes em amarelo e um pingente escrito "Putinha". Me ajoelhei no meu cantinho, olhando para Lana enquanto ela fazia o jantar. Ela estava maravilhosamente bonita, como sempre. Eu queria poder levantar e abraça-la, mas eu não poderia sair dali ou se quer me mexer sem seu comando.

- "Eu consigo sentir você me olhando, Clarissa." -  Ela se aproxima de mim, fazendo carinho no meu cabelo, como se eu fosse um cachorro. Eu amava quando ela me dava carinho dessa forma. Me sentia uma pequena flor frágil, que precisava ser protegida a qualquer custo, e ela me protegia, me protegia de tudo.

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Notas do autor:
Pessoal, desculpa pelo capítulo pequeno, está uma correria por aqui e eu estou sem tempo pra escrever, porém não queria deixar vocês sem nada.
Eu prometo que quando tiver mais tempo, o capítulo sairá mais longo.

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