ELARA MAXIMOFF
Caminhei pelo museu, com o celular firme em minhas mãos, acompanhando a movimentação de outras pessoas, observando os detalhes ao meu redor, quase como um momento de paz na minha visão.
— Tenho certeza que eles vão me dar umas férias, Wanda! — tentei ser otimista, apesar de não ser o meu forte. Otimismo demais me enoja. "Ah, você consegue, não sei o que" não sei oque lá.
E incrivelmente, eu estou olhando as fotografias do cara que intitularam como o "otimista da América". Ah, se fode!
"Se ele não der, eu mesma irei até lá! Sei que adora dançar, mas não é uma prostituta."
Sua voz era firme, mas não pude conter o riso, ouvindo-a resmungar do outro lado da linha.— Sabe que é minha irmã favorita, certo? — Indaguei, meu olhar, percorrendo os uniformes dos companheiros do Capitão.
" Você disse isso ao Pietro há duas horas, ele me contou." Ah, droga.
— Prometo, estou voltando. É que aqui, dançar rende um bom dinheiro. E eu sei como dançar, vou levar dinheiro para casa. — Escutei seu suspiro cansado. Sei que ela não quer discutir comigo por isso, ahhh como eu sinto falta dos meus irmãos. — Vai ficar tudo bem, Wan, confia em mim. — Alcancei a seção dedicada a Bucky Barnes, afinal, paguei 20 dólares para entrar neste museu, e ia sair vendo TUDO.
Tem ouro para levar para casa aqui? 20 dólares. Que merda.
"Confio... Preciso voltar ao trabalho, hoje está frio e muita gente está vindo à cafeteria..." Parei diante de um imenso cartaz estampado com a imagem de Bucky.
— Tudo bem, eu te amo, Wan. — Proferir as últimas palavras em nossa língua materna.
"Amo você, Ell!"
E então ela desligou, e eu voltei minha atenção ao cartaz. Ao passar dos segundos, senti uma presença, uma pessoa, se aproximando de mim. Quando me virei para olha-lo, não enxerguei muito além do seu capuz.— É muito triste o que aconteceu. — Comentei, lançando-lhe um olhar quase de pena antes de fixar-me novamente no cartaz. — Pareciam ter uma amizade boa, e vê-la desmoronar assim... — Suspirei, abaixando o olhar. Gostava de pensar que os outros me achavam normal. Achavam que eu realmente me importo com algo. Afinal... É uma triste história da América! Fingir um pouco, faz bem.
O homem virou-se para mim, e por um instante, gelei, alternando meu olhar entre ele e o cartaz, conseguindo diferenciar que o homem que tinha a foto no cartaz, tinha um olhar vivo, esperançoso, moço que tinha esperanças de vencer a guerra, mas esse?... Totalmente o contrário. Ele parecia tão... Morto.
— nem fudendo... — Senti algo metálico pressionar minha barriga, o que me fez congelar ainda mais de medo. Agora ele estava de frente para mim, e eu? Paralisada! Como isso era possível??!
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𝐓HE 𝐏HOENIX→ 𝑵𝑨𝑻𝑨𝑺𝑯𝑨 𝑹𝑶𝑴𝑨𝑵𝑶𝑭𝑭
Romance𝐄𝐋𝐀𝐑𝐀 𝐌𝐀𝐗𝐈𝐌𝐎𝐅𝐅 sempre se percebeu como um espectro entre seus irmãos destemidos, marcada por uma tragédia que lhe custou os pais em um ataque inesperado. Isolada de sua linhagem, ela se encontra à deriva, imersa em experimentações arris...