Capítulo 1- Esse é o começo

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Já dito no começo dessa história, eu não sou filhinha amada de casa, e nunca foi fácil pra eu dizer a verdade.

Sabe quando você quer comer algo bom e não tem dinheiro o suficiente e seus pais não te dão nada pra comprar ou comer algo? Bom é exatamente isso que eu passo, e... não é muito agradável adimito, mas todos tem seus problemas, cada um com seus problemas é isso.

Eu não trabalho, AINDA! eu realmente quero muito, muito isso, mas não dá, ainda tenho 17 anos, e acho que vou ter que terminar meus estudos, infelizmente, vou ter que aguentar essa merda mais um ano, como eu ainda aguento isso?
Sinceramente não quero saber como, mas só sei que cheguei até aqui por um motivo, mas não sei por qual.

Eu não sou muito de ter amigos, não é que sou chata, é que... o povo da minha sala me critica muito, na aparência no meu jeito de ser... sei lá, eles estão pior do que meus pais me criticando, e eu não sei se aguento toda essa barra, nenhum ser humano merece passar pr isso! Eu já passei noites e noites chorando por isso, e pensando "E se eles tem razão sobre isso, e se eu for feia e estranha como todos dizem?" Mas depois me lembro das minhas 4 amigas que discordam como se fossem a vida delas pra isso, elas dizem que quem me critica são pessoas muito ruins, são muito tristes por dentro e não tem autoestima e ficam me criticando, só não sei porque tem que ser eu.

Nosso horário de aula é de manhã, mas dizem que vai mudar pra de noite, eu não quero estudar de noite! Daqui a um mês eu vou fazer 18, e meus pais sabem disso, eles andam falando "você arruma tuas malas pra você sair dessa casa no seu dia de aniversário!"

Isso me magoa, mas não posso fazer nada, eu realmente tenho que sair, mas sem dinheiro?

Então quando eles dizem isso eu sempre falo, então me dá dinheiro pra passaporte de trem pra eu sumir bem longe daqui!

Mas eles dizem "Se vira!"

Isso vira meu auge, eles são muito ruins comigo sem motivo algum.

Eu só tô falando tudo isso, porque eu fui acordada na base da gritaria e jogaram uma vasoura em mim, ainda bem que não doeu muito, até os animais de casa são bem mais tratados do que eu.

Falta 3 dias pro meu aniversário, disse que era mês que vem, falta só 2 dias pra esse mês acabar, e mais 1 que seria na sexta, e sábado seria meu aniversário.

(Quebra de tempo, 3 dias depois...)

Já se passaram 3 dias, e hoje é meu aniversário, nossa que animação que eu tô, jogaram minhas coisas tudo pra fora, digo, minhas malas que eu tinha feito, e me colocaram pra fora de casa, sem dinheiro, sem nada, acho que eu vou ter que fazer algo que eu não queria.

Ir na casa mais próximas das minhas amigas e pedir um dinheiro.

Comecei a andar até a casa da minha 1 amiga, ela consegue dinheiro da mãe dela quando se trata de mim, eles são de igreja, e os pais dela sempre tem dó de mim porque eles já viram oq eu passo desde criança, eles só não ligaram pra polícia, ou sei lá como se fala aquele bagui de perder guarda do filho, mas eles me disseram uma vez que não queria se meter com os pais meus ou algo assim, eu não fiquei nenhum pouco brava, muito pelo contrário, eles mostraram dó por mim, e se importam, então não fiquei brava.

*Toc, toc, toc*

Bati na porta da casa dela, mas logo vi a campainha e então a toquei, em menos de 1 minuto abriram a porta.

-Oiii Lara! Como você vai? Parece cansada, dormiu bem?

Disse a mãe da minha amiga Felícia.

L- não dormi muito bem, meus pais me colocaram pra fora com minhas malas de roupa, eles não querem eu mais lá, e eu preciso de dinheiro pra passaporte de trem...

Meu Garoto Rebelde - Axl roseOnde histórias criam vida. Descubra agora