Para o seu próprio bem

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O pátio estava vazio, não podia ouvir quase nada, além do vento batendo nas janelas, os murmurou vindo das salas, e o sapato da menina batendo no chão freneticamente

Não se podia ouvir mais seus soluços, mas as lágrimas ainda escorriam por todo o rosto

As risadas dos seus colegas ecoavam na sua cabeça, se perguntando por que eles fizeram isso? o que tinha feito de errado? Ela por acaso insultou eles e não sabia? Por que aquilo tava acontecendo?

Tudo o que ela queria era sua mãe...ela sempre sabia como Acalma-la naqueles momentos, mas não queria atrapalhar ela no seu primeiro dia de trabalho. Quando ela não estava presente, ela abraçava o Darry, mas ela tinha deixado ele na sua mochila, e a última coisa que ela queria era voltar para aquela sala

Nesse Momento, um outro solar de sapato se fez presente no local, e os pensamentos da Menina foram um interrompidos por uma voz calma

– Ei menina, o que está fazendo aqui? Já era para você está na aula

Ela olhou para cima e viu Firmino, o gentil senhor que apresentou a escola para ela e sua mãe

Assim que o mais velho viu a face da jovem toda molhada por causa das lágrimas, ele se preocupa

– oh anjinha...o que aconteceu? Por que está chorando? – O mais velho pergunta calmamente se sentando do lado da Menor

– Eu...-E-eu...– Ana tenta falar mas nada saí de sua Boca

– que tal você ir lavar o rosto e depois voltar para a Sala – o senhor opinou tentando acalma-lá

– NÃO!!!! – Ela gritava Alargamente – Por Favor! Eu Não Quero Voltar Para Lá!

A Doce menina começou a soluçar de novo, só de lembrar das risadas deles, já dava dor de cabeça, ela não queria passar por aquilo novamente

Firmino estava confuso e preocupado, parecia que a menina usou todo o ar do seu pumão e estava se sufocando

– Ei, escuta, é Anabela Não é? – Ele disse pondo a mão no ombro da menina

– É-É...

– faz junto comigo, respire fundo, assim – Ele pediu, depois de puxar o ar com o nariz e soltar

Ana meio confusa, fez o que ele pediu, e respirou fundo e depois soltou

– Faz de novo, dessa vez devagar – Ele pediu novamente

Ela então fez de novo, e mais duas vez

– Está melhor? – Firmino pergunta com uma voz doce

– Acho que sim...– ela responde com a voz baixa

Não sabia como mas parece que aquilo tinha a fazido se acalmar um pouco, não totalmente, mas estava melhor do que antes

– por que tá me ajudando? – Ela pergunta olhando para o mais velho

– É a minha função tomar conta dos alunos daqui, apenas estou tomando conta de você – ele disse de forma calma, levantou a mão e começou a fazer carinho na cabeça da pequena

Ana fechou os olhos, e deu um sorriso genuíno, aquilo concerteza a fez melhor, na verdade, aquele carinho a fez se sentir muito melhor

– Você quer que eu chame sua mãe? – o mais velho pergunta ainda com a mão na cabeça dela

– Não, eu... – ela tentou falar, nas parou assim que um estalo se fez no seu cérebro

Sua mãe! ... a Farinha! ...A Armadilha!!!

carrosel - A Filha Da Professora HelenaOnde histórias criam vida. Descubra agora