Meu sangue estava fervendo de raiva, minha cabeça só pensava em matar esse filho da puta, meus olhos estavam ardendo de puro ódio. Faltava pouco para eu matar esse porra.— Então, esse seu ômega é bem gostoso eu diria — Pegou novamente a foto do meu amor e ficou analisando, esse desgraçado acha que pode falar isso do meu homem e sair ileso?
Andei até ele e peguei o quadro de sua mão tirando a foto e guardando no meu bolso.
— Se você ousar falar do meu ômega de novo, se considere um homem morto! — Mas ele já vai estar morto antes mesmo de falar.
Agarrei seu pescoço e o levantei para cima fazendo seus pés não tocarem no chão, com tanta força que a qualquer momento o pescoço dele ia quebrar.
— V-você é tão ingênuo, continua aqui mesmo seu ômega estando sozinho lá em cima, não é? — falou com dificuldade por causa da falta de ar. O soltei com brutalidade no chão, minha respiração começou a ficar acelerada com a possibilidade do meu amor estar em perigo. Meu coração chega a doer.
— Desgraçado, se tiver acontecendo alguma coisa com meu ômega, se prepara para a pior morte que um ser humano poderia ter, seu imundo!— Sai da sala as pressas e corri em direção a escada e de lá eu já podia sentir um mal pressentimento, porra isso não é nada bom.
Porém, não senti nada pela marca. O mal pressentimento não vem do meu ômega.
Cheguei perto do quarto do meu amor e tirei a chave reserva que carrego comigo, abri a porta e o encontrei dormindo sereno suspirei aliviado por nada ter acontecido com o meu bebê.
De repente senti uma aproximação estranha atrás de mim e eu podia ouvir sua respiração acelerada e seus passos cuidadosos. Seu cheiro era parecido com o do meu pai, mas não é o mesmo.
— O que pensa que vai fazer? — Perguntei ainda de costas para o indivíduo atrás de mim.
— E-eu preciso te contar uma coisa — Falou baixo mas eu consegui ouvir perfeitamente, sua voz não me era estranha.
— Então diga antes que eu perca a paciência e te mate! — Falei ainda sem me virar, meu olhar estava vidrado no meu anjo.
O infeliz atrás de mim se aproximou mais e tentou me tocar, mas eu segurei sua mão antes mesmo de chegar perto do meu ombro.
— Não me toque em hipótese nenhuma, porra! — Torci sua mão e me virei o tacando no chão com brutalidade. Seu rosto era familiar para mim, como se eu já tivesse visto esse cara antes.
— Me desculpe, majestade — Se ajeitou no chão e se ajoelhou aos meus pés.
— Fale logo o que tem para me dizer! — O apressei, tenho o dia todo não.
— Peço perdão pelo meu irmão, ele não bate muito bem da cabeça desde que perdeu sua amada — Esse lixo tá de sacanagem né? Foi esse bosta que matou ela.
— Tá falando do meu "pai"? — Fiz arpas com meus dedos — Esse bosta tem que se foder mesmo! — Suspirei fundo pra não perder a cabeça na frente do meu amor.
— Ele não é seu pai — Sussurrou
— Explica isso aí porra, tenho duas bolas e nenhuma é de cristal! — Aquele lixo não é meu pai? Tomara que não seja mesmo.
— Ele matou sua mãe quando descobriu que você não era filho dele, e sim meu filho — Esse cara bate bem da cabeça não.
— Que fofoca quente — A voz de Jimin se fez presente e quando olhei para trás ele estava em pé coberto com o lençol coçando os olhinhos miúdos, a cena mais fofa que eu tive o prazer de ver hoje.
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My Jeon - Jjk + Pjm
Fanfic[Concluído] Jikook - Sendo reescrita. Jeon Jungkook, um rei de 25 anos, ele é um Alpha lúpus e o único existente, é um rei "sem piedade" como a maioria dos alfas dizem apenas por ele ter criado uma lei necessária, patéticos. Nunca deixou ninguém...