Parte 1

786 95 77
                                    

Olá! Tudo bem? Essa é minha primeira história original, então estou um pouco ansiosa, mas espero que gostem!

Escrevi em 1° pessoa para tentar um estilo novo, mas confesso que o meu estilo de verdade é 3° pessoa, então espero que não estranhem muito, certo?

Boa leitura! Perdoem os erros e vejo vocês nas notas finais!!

Boa leitura! Perdoem os erros e vejo vocês nas notas finais!!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acordei sentindo Julian se aninhar no meu pescoço. O cheiro de caramelo do meu irmão mais novo inundou minhas narinas e na mesma hora entendi que ele havia tido um pesadelo.

— Julian...teve outro pesadelo? — Perguntei apenas para confirmar.

Julian não respondeu. Ele apenas me apertou com força e choramingou.

— Acalme-se. Seu irmão mais velho está aqui. — Murmurei e beijei sua testa.

Lentamente os choramingos pararam e a respiração lenta de Julian bateu no meu pescoço. Meu pequeno irmão de 4 anos estava grudado em mim como um pequeno coala. Aquilo não me incomodava já que minha casa tinha apenas 2 quartos e espaço pessoal era algo sem muita importância.

O primeiro quarto da casa era do meu pai e da minha mãe, o segundo era onde a ninhada dormia. Seis crianças, incluindo a mim, que era o mais velho, e sendo o irmão mais velho, e ainda mais sendo um ômega, era meu dever cuidar do restante da ninhada quando minha mãe não estava, então sempre que eles acordavam durante a noite eu cuidava dele até que caíssem no sono novamente.

Então aquilo não me incomodava, era comum, quase como uma rotina. Era como uma tradição, todos os filhotes dormiam no mesmo ninho e só saíam quando iam formar seus próprios ninhos.

Depois de Julian dormir, Andy choramingou, o bebê de 3 anos afundou o nariz nas minhas costas e eu o puxei para deitar no meu peito.

Quanto mais novo o filhote, mais sensível ele é, então qualquer mudança de feromônios os fazem choramingar a procura da figura protetora.

Mas diferente de Julian, Andy demorou um pouco mais para parar de choramingar, e quando finalmente o fez, o meu sono já havia passado.

Com Julian agarrando meu pescoço e Andy dormindo sob meu peito, a única coisa que pude fazer foi esperar até os raios de sol nascerem e finalmente chegar a hora de acordar.

Não demorou muito, bastou alguns minutos de espera e os primeiros raios de sol passaram pela cortina. A porta do quarto se abriu lentamente e minha mãe, um ômega masculino, colocou a cabeça para dentro, sorrindo em minha direção.

— Noite agitada?

— Não, foi tudo bem. Eles acordaram a pouco tempo. Julian teve pesadelos e Andy gosta de choramingar.

— Ele é dramático como o seu pai. — Cody se aproximou. — Flower, ainda tem um par de horas antes do seu trabalho. Quer dormir mais?

— Acho que sim. — Respondi depois de alguns segundos.

Flower (história original)Onde histórias criam vida. Descubra agora